terça-feira, outubro 2

Revista Bacana

Voltou ao ar, após longos dois anos, a revista curitibana Bacana. Em sua 42ª Edição, tem como destaque a banda Vanguart e está recheada de bom conteúdo. Abonico Smith, editor da revista, nos garantiu que ela voltará à sua regularidade. Fique atento.





Link: www.bacana.mus.br
Myspace:
www.myspace.com/revistabacana


O texto do post anterior foi publicado na revista.

Você não acha que é arriscado fazer um evento desses, no feriado?”. Já é arriscado fazer, eu diria...


O evento


No dia 7 de setembro, a terceira edição da versão “ao vivo” do projeto In New Music We Trust foi especial. As três bandas que se apresentaram – Sabonetes (Curitiba), monno (Belo Horizonte) e Rockz (Rio de Janeiro) – representavam integralmente a proposta desse projeto: abrir espaço às novas e boas (mais uma vez: boas) bandas, que estão ainda conquistando espaço na mídia e possuem um trabalho do qual o maior destaque, nesse momento, é sua promessa. Bandas que estão à procura de seu público, ao mesmo tempo em que evoluem adquirindo a maturidade necessária para cativá-lo.


Na primeira edição, Forgotten Boys, da capital paulista, era um grupo que servia de exemplo aos mais novos e os maringaenses The Tamborines já eram velho nome conhecido na cidade. Na segunda, Rock Rocket, também paulistanos, já possuía um público cativo. E o triunfo se apresentava em trazer o River Raid lá de Recife. Agora, o evento tinha como atração mais conhecida um local, o qual representa bem o espírito do projeto e também o que de melhor tem surgido na cidade, nesse segmento. Não só isso, também o fato das três bandas comporem um line up rico em boas influências e reflexo do segmento indie nacional. Estávamos com uma edição perfeita, levando em conta a proposta estabelecida e o conceito almejado.


Naquele Dia da Independência, a noite tinha um clima ótimo. Feriado de 7 setembro, em Curitiba, sem chuva e ainda com calor? Raro... E as pessoas estavam dispostas, tornando tudo bem mais agradável. Resumindo: melhores circunstâncias, impossível.


Só que menos público do que o necessário significa prejuízo, certo? Porém como essa edição nasceu e foi realizada com a colaboração financeira desde a do designer até a das bandas, então desta vez importava apenas a realização e confraternização em torno do evento. E assim foi. Além disso, intimamente havia o sentimento de capacidade, de poder realizar as coisas e oferecer boas alternativas na capital paranaense.


Quem lá esteve e assim se sentiu, tirou ótimo proveito. Claro que a estrutura do Korova não é sequer a necessária. Mas é justa, está sendo sincera em relação ao que pode fazer e com o tempo irá melhorando, como já acontece. Apesar disso e do público ser quase o ideal (por conseqüência, o prejuízo financeiro evidente na cara), a satisfação por ter realizado esse evento supera as frustrações por não ter sido algo melhor, apesar de não o desculpar. Porém, nesta hora, é um outro tipo de cálculo e matemática que são usados.

Veja




Leia todo o texto... sobre os shows, a estrutura do evento e da casa, pela Revista Bacana, aqui.