quarta-feira, janeiro 31

Girl Talk



Voltando aos Mashups, que serão agora assunto constante aqui na INMWT, aproveito a matéria do Alexandre Matias, pra Folha (edição de ontem) e trago pra cá o assunto, falando bem pouco a respeito e indo mais no Ctrl+c Ctrl+v. Saca só:

Eu descobri o Girl Talk indo de Dj em Dj, pelo Myspace, em busca de gente que faz Mashup. Em algum momento, me vi no Last.fm procurando em ‘artistas similares’, no quesito em questão, e encontrei, entre os mais ouvidos, esse cara aí, Gregg “Girl Talk” Gillis.

Bom, vou deixar por conta do Alexandre Matias. Visitem o site dele cara sempre que puderem...

Girl Talk redefine idéia de "mashup"

Produtor funde mais de 200 samples em seu álbum "Night Ripper" e deve se apresentar no Brasil ainda neste semestre

A guitarra e o vocal açucarado de "Where's My Mind" dos Pixies, baixos de Dr. Dre, as cordas de "Bittersweet Symphony" do Verve, a base lenta de "Only" do Nine Inch Nails, o violão de Noel Gallagher em "Wonderwall", Jeff Mangun do Neutral Milk Hotel contando "2, 1, 2, 3, 4" e toneladas de vocais de rap, de diferentes origens. Assim é "Night Ripper", um dos melhores discos do ano passado, lançado pelo produtor Gregg Gillis sob o pseudônimo Girl Talk. Sem pedir autorização para usar nenhum dos mais de 200 samples utilizados (e não por acaso
lançado pela gravadora americana Illegal Art), ele leva o conceito de mashup para um novo patamar e está quase confirmado como uma das atrações musicais para a próxima edição do festival Resfest, que acontece em abril. Ele conversou com a Folha por email, na entrevista
abaixo.

Conte a história de "Night Ripper".

Eu amo música pop e eu faço colagens com músicas há uns sete, oito anos. Gosto de recontextualizar elementos familiares em músicas novas e estava querendo fazer um disco divertido, apenas com samples. O som do disco é baseado nas minhas apresentações ao vivo, quando eu misturo na hora um monte de loops e samples tirados de um set pré-determinado.

A atenção que você recebeu após o lançamento do seu trabalho diz mais respeito ao fato de o disco ter sido lançado sem autorizações ou pelas quantidade de músicas conhecidas se encontrarem de forma tão distinta?

Acho que um pouco dos dois. As pessoas sempre gostam da controvérsia, daí a questão do direito autoral. No lado musical, queria fazer um disco que fosse ao mesmo tempo experimental na estrutura e divertido. Acho que as pessoas estão acostumadas a ouvir música remixada como se fosse ou inteiramente experimental ou apenas feita para a pista de dança. O meu disco é acessível o suficiente para que pessoas que não são interessadas em música feita a partir de colagens ou outro padrão de música eletrônica possam simplesmente curtir, mas ao mesmo tempo ainda é estranho e chama atenção por ter a quantidade de samples que tem espremida em um só disco. De qualquer forma, eu gosto de pensar que as pessoas estão interessadas mais na música do que no aspecto conceitual.

O que você acha dos direitos autorais atualmente?

Acho que podemos usar as leis de direito autoral para beneficiar a todos. A cultura do remix está ajudando a música como um todo, mostrando novos artistas para pessoas que nunca os ouviriam de outra forma e deixando-as mais animadas com a música. Muitos usam programas de edição visual, como o Photoshop, para manipular e reciclar a cultura todo dia, apenas como um hobby. Acredito que isso está acontecendo com a música também, com um monte de moleques fazendo seus próprios remixes e os espalhando pelo mundo. À medida em que nós nos movemos nesta direção, acho que as leis devem assumir uma postura que ajude o desenvolvimento artístico tanto quanto proteja a música destes artistas de uma perspectiva financeira.

Você certamente conhece o trabalho de outros famosos editores de som, como Double Dee & Steinski, a dupla KLF, John Oswald e Dangermouse. Você acha que você pertence a uma nova tradição?

O ato de samplear está por aí desde que havia tecnologia para fazer isso, e você pode voltar isso para as primeiríssemas colagens em fita. À medida em que a tecnologia tornou-se mais acessível com os samplers e softwares de edição de som, samplear se tornou uma ferramenta mais usada. Eu gostaria de me encaixar entre os artistas que você citou, mas samplear vai muito além do underground. É uma ferramenta padrão para fazer música pop atualmente. Eu não acho que meu trabalho seja parte de uma nova tradição, apenas que estou usando um instrumento relativamente novo que muitos produtores usam hoje.

***

Dissecando "Night Ripper"

Três faixas do disco do produtor Gregg Gills

"Bounce That" – O vocal rap de "Kryptonite" (dos Purple Ribbon All-Stars) atravessa toda faixa, que alterna bases do hit disco "Best of My Love" (dos Emotions), de "Daft Punk is Playing in My House" (do LCD Soundsystem), "Cannonball" (das Breeders) e "Connection" (do Elastica), entre outros.

"Overtime" – "1979" dos Smashing Pumpkins funde-se com o electro "Whitehorse" do Laidback sob outro vocal os Three 6 Mafia, até encontrar a base de "Pump Up the Jam" no final.

"Summer Smoke" – A base de "1 Thing" (Amerie) encontra os vocais de"Galang" (M.I.A.) antes de Kanye West (com o hit "Gold Digger") colidir-se com a setentona "Magic" do grupo Pilot.


Girl Talk [New Year's Eve 2006-07; Empty Bottle, Chicago]



Myspace: http://www.myspace.com/girltalkmusic
Site: http://girl-talk.net/
Alexandre Matias: http://www.gardenal.org/trabalhosujo/

quinta-feira, janeiro 25

Howling Bells



Não lembro como cheguei a eles, mas lembro que, na época, pensei comigo “será que é um novo projeto solo de Victoria Bergsman”? Quem, Denis?

Ela é (era) a voz dos The Concretes, conhece? Banda bem popular na Suécia, com 7 membros e a maioria das canções focando em simple melodies embellished with heavy orchestration (aliás, eles têm um côver de “Miss you”, dos Rolling Stones, que é lindo). Muitos não gostam do tom chato dos Croncretes, outros gostam bem disso, mas ambos concordam que voz de Victoria é uma delícia. E tu já a ouviu e nem sabe. Uma das melhores canções do ano passado tem a voz dela, “Young folks” do ótimo Peter Bjorn And John. Pois é, é ela mesma. E a moça tem o projeto solo Taken By Trees agora, só que não é hora de falar disso.

Mas que p*#$%@rra isso tudo tem exatamente a ver com Howling Bells?

O ‘tem a ver’ é o seguinte. Eu ouvi “Young folks”, ano passado, no mesmo dia em que ouvi “Blessed nights”. Tá, e daí? Nada demais, apenas que achei que era Victoria cantando, as vozes me soavam muito parecidas e, como na época eu não sabia pra onde tinha ido Victoria, achei que esse fosse seu projeto solo. Nada a ver, claro. Ficou então a impressão e surgiu disso a descoberta de uma nova banda, intitulada Howling Bells.

Eles foram uma das promessas da NME pro ano passado, tocaram no EMI awards, sãos australianos (o que pode ser ruim) e fazem um som que mistura folk a rock (a country?) em canções bem compostas, que podem ser chatas na medida do teu gosto pelo estilo. Em 2006, rodaram pela Europa abrindo para The Futureheads e Placebo. Mais sobre eles? A seguir.


About

"In the real dark night of the soul it is always three o'clock in the morning." (F. Scott Fitzgerald)

It's three in the morning. It's the hour you can't hail a cab. It's the hour bars close and send you tumbling into the half-light. It's the hour you lie awake, willing your racing mind towards dawn. It's the hour you call an old lover. It's the hour you switch to hard liquor. It's the hour you listen to Howling Bells.

The Howling Bells possess a sound reminiscent of another town, another time. They'll take you to a place far eerier than Twin Peaks. They'll spirit you to the abandoned Old West, to a town shrouded in snowfall, illuminated by campfire. In this town the beguiling melodies of this four-piece will reel and roll about your head like desire and anticipation - the twin themes of their forthcoming debut album.

Recorded with renowned Coldplay producer, Ken Nelson, the Howling Bells' self-titled debut long-player is an intoxicating collection. These are 12 songs that will ring in your ears long past listening. The hushed tom-tom of Glenn Moule's drums will pound at your brain. The exquisite tension and trauma of Joel Stein's guitar will drive you to distraction. The bass lines of Brendan Picchio prove ever-taunting. Then there's the mesmeric voice. Silky and sulky, vocalist Juanita Stein is prone to fits of sudden calm, creeping rage and perfect pop.

Just as Juanita's voice effortlessly traverses wild territory, so too does their album. Lurching from blues-fuelled rock to country-folk lamentations, the buzz-saw melancholy of "Velvet Girl" and the barbed longing of "A Ballad For The Bleeding Hearts" are pitted against the unadulterated garage blues of "Low Happening" and the saloon-swagger of "Broken Bones." Then there's "The Bell Hit" - a song in possession of a carousing chorus within a simple yet poetic refrain. Of all these songs, one thing rings true - the Howling Bells will haunt and return to you.

It's the hour of Howling Bells.......................... Don't try to sleep.

Georgina Smith


Myspace: http://www.howlingbells.com/
Site:
http://www.myspace.com/howlingbells

terça-feira, janeiro 23

Morningwood


Direto de New York, United States..."Riff-shredding, ass-shaking, louder-than-life Morningwood is a glorious hodgepodge of personalities, backgrounds and influences -- much like their NYC hometown -- but that's where the pigeonholing ends.

There's an attitude, this balls-to-the-wall feeling, you don't hear so much in New York these days," says Morningwood frontwoman Chantal Claret. "At one time there was a grittiness here with the local bands, a passion and energy, but now it seems pretty safe."

Claret, who grew up in New York, is the youngest member of the group at 23. She met Pedro Yanowitz (who had played drums for the Wallflowers, Natalie Merchant and Money Mark before turning to the bass) at a birthday party in 2001."
(leia o resto aqui: http://www.morningwoodrocks.com/about.asp)


Adorei o álbum inteirinho, achei muito bem composto. Mas, Morningwood é a típica banda que o rótulo iria estragá-la de cara, sem maiores chances. Tu olharia pra capa do álbum e a dos integrantes e diria pra si mesmo "mais uma merda americana estetizada, obra de algum produtor oportunista, querendo catequizar jovens bobos". E, pode até ser, mas isso em nem um pouco estraga o som dessa banda, tu cospe o rótulo de volta.

Apesar de você identificar elementos pop chiclete fortes, do tipo paradas estratégicas, gritos em momentos precisos e guitarras barulhentas pra chamar a atenção, nada disso quando produzido te deixa impassível, é muito bem orquestrado. Tu se joga na multidão e give a fuck!

Digamos que é uma mistura de YYY's com The Gossip (e isso mais pra chamar a tua atenção). Ouve "Jetsetter" e depois assiste "Nth DEGREE", além de tudo eles têm humor (além do erotismo), puxe o álbum "Morningwood" (2006), dá uma chance. I liked it e recomendo!

Myspace: http://www.myspace.com/morningwood
Site:
http://www.morningwoodrocks.com/


Nth DEGREE


Jetsetter

sexta-feira, janeiro 19

Eagles of Death Metal


Eu sou fã de Josh Homme. Esse cara faz rock no melhor sentido já dado ao termo, independente do estilo a que sua música esteja vinculada: hard rock, garage, só rock. Não importa. Esse tiozão manja muito e mostra o quanto, seja em qual projeto for. Arranhando o baixo ou brincando de socar a batera, ele não faz tipo. E o admiro ainda mais por um fator bem besta: o cara não tem cara de rockeiro, apesar da “panca”. E, nada contra rockeiros que fazem tipo, dão piruetas, se vestem loucamente ou estão na última moda, o lance é que quando tu encontra um cara que não dá a mínima pra isso e se importa com o que é preciso e, como se já não bastasse, ainda faz boa música, então fechou! Somos todos fãs, não somos? Josh Homme é o líder dos Queens of The Stone Age.

Tá, Denis, bonita declaração, ok! Mas o que esse cara tem a ver com o Eagles of Death Metal?

Um dia, Jesse “The Devil” Hugues falou pra Josh “Baby Duck” HommeVamos nessa?” E, pronto. Assim nasceu o Eagles of Death Metal, que ainda conta com o seguintes integrantes:



David ''darlin' dave'' Catching: hot licks, singin', slipslidin' guitaristry.
Brian ''big hands'' O'conner: bad ass bass, singin' low and sweet.
Gene ''teen dream'' Trautmann: sweet rump shakin'-love makin' -stick breakin' rock'n'roll drummin'.

Também, de vez em quando…

Samantha ''hot damn sweet sam'' Maloney: pure rock skinz slammin'.
Joey 'the sexy mexi'' Castillo: badassery on the skinz.
Claude ''sugardick'' Coleman: layin' the groove oh so hard.
Dave ''diablo'' Grohl: oh my lord!!! drummin'.
Jack ''blackjack'' Black: vocalizin' & envoking the spirits.

E mais uns amigos que às vezes aparecem.

Eles são a mistura de Little Richard com um rock garage grudento, dançante e cômico. Tudo na medida. Como assim? Desse jeito ó:

Álbuns.

Peace, Love, Death Metal (2004)
Death by Sexy (2006)

Myspace: http://www.myspace.com/eaglesofdeathmetal
Site: http://www.eaglesofdeathmetal.com/

segunda-feira, janeiro 15

“THE NEW BRAZILIAN MUSIC”




Compilação das bandas e artistas nacionais. Acha que está faltando alguém? Adiciona aí.
Quer comentar? À vontade.
A gente vai comentando ao mesmo tempo que atualiza a lista aí, lá na comunidade no Orkut..
Periodicamente a gente escolherá uma banda pra falar melhor a respeito dela, aqui e na comunidade.
Isso aí.


Anacrônica (Curitiba)
Site:
http://www.anacronica.com.br/

Autobahn (Curitiba)
Myspace: http://www.myspace.com/autobahnmusicspace

Bad Folks (Curitiba)
Myspace: http://www.myspace.com/badfolks

Site: http://tramavirtual.uol.com.br/artista.jsp?id=553

Bazar Pamplona (São Paulo)
Myspace:
http://www.myspace.com/bazarpamplona
Site: http://www.bazarpamplona.com.br/

Biônica (São Paulo)
Myspace:
http://www.myspace.com/bandabionica
Site: http://www.itsmysite.com/bionica/

Bonde do Rolê (Curitiba)
Myspace: http://www.myspace.com/bondedorole

Bonde das Impostoras (Curitiba)
Myspace: http://www.myspace.com/bondedasimpostora
Site: http://www.tramavirtual.com.br/artista.jsp?id=43345

Cansei de Ser Sexy (São Paulo)
Myspace: http://www.myspace.com/canseidesersexy

Site: http://www.csshurts.com/

Charme Chulo (Curitiba)
Myspace:
http://www.myspace.com/charmechulo
Site: http://www.charmechulo.com.br/

Coletivo Rádio Cipó (Belém)
Site:
http://tramavirtual.uol.com.br/artista.jsp?id=8769

The Dead Rocks (São Carlos)
Myspace: http://www.myspace.com/thedeadrocks

Site: http://www.rockisdead.org/

Debate (São Paulo)
Myspace:
http://www.myspace.com/debaterock

Ecos Falsos (São Paulo)
Myspace: http://www.myspace.com/ecosfalsos
Site: http://www.ecosfalsos.com.br/

Forgotten Boys (São Paulo)
Myspace: http://www.myspace.com/forgottenboys

Site: http://www.forgottenboys.com.br

Jumbo Elektro (São Paulo)
Myspace:
http://www.myspace.com/jumboelektro
Site: http://www.jumboelektro.com.br/

Labirinto (São Paulo)
Myspace:
http://www.myspace.com/labirinto
Site: http://www.labirinto.mus.br/

Los Pirata (São Paulo)
Myspace:
http://www.myspace.com/lospirata
Site: http://www.lospirata.com/

Los Porongas (Acre)
Site: http://www.videoblog.com.br/losporongas/

Ludov (São Paulo)
Myspace:
http://www.myspace.com/ludov
Site: http://www.ludov.com.br/

Ludovic (São Paulo)
Myspace: http://www.myspace.com/ludovicbr

Site: http://www.ludovic.com.br/

Macaco Bong (Cuiabá)
Myspace:
http://www.myspace.com/macacobong
Site:
http://tramavirtual.uol.com.br/artista.jsp?id=32552

Mary Fancy (Rio de Janeiro)
Myspace:
http://www.myspace.com/maryfancy
Site:
http://www.fotolog.com/maryfancy

Mechanics (Goiânia)
Myspace: http://www.myspace.com/wwwmyspacecommechanics

Mombojó (Recife)
Myspace: http://www.myspace.com/mombojo

Site: http://www.mombojo.com.br

Monno (Belo Horizonte)
Myspace:
http://www.myspace.com/monno
Site: http://www.monno.com.br/

Mono vs. Stereo (São Paulo)
Myspace: http://www.myspace.com/mvsbrasil

Moptop (Rio de Janeiro)
Myspace: http://www.myspace.com/bandamoptop
Site: http://www.moptop.com.br/hotsite/

MQN (Goiânia)
Myspace: http://www.myspace.com/mqn
Site: http://www.mqn.com.br

Ordinária Hit (São Paulo)
Myspace:
http://www.myspace.com/ordinaria

Os Telepatas (São Paulo)
Myspace: http://www.myspace.com/ostelepatas
Site: http://tramavirtual.uol.com.br/artista.jsp?id=10904

Phonopop (Brasília)
Myspace: http://www.myspace.com/phonopop
Site: http://www.phonopop.net

Rádio de Outono (Recife)
Myspace:
http://www.myspace.com/radiodeoutono
Site: http://www.radiodeoutono.com.br/

Rock Rocket (São Paulo)
Myspace: http://www.myspace.com/rockrocketbr

Site:
http://www.rockrocket.com.br/

Rockz (Rio de Janeiro)
Myspace:
www.myspace.com/rockz1
Site: http://www.rockz.com.br

Ronei Jorge e os Ladrões de Bicicleta (Salvador)
Myspace: http://www.myspace.com/roneijorgeeosladroes
Site: http://www.roneijorgeeosladroes.com.br/

Stratopumas (Porto Alegre)
Myspace:
http://www.myspace.com/stratopumas
Site: www.tramavirtual.com.br/stratopumas

Super Cherry Furry (Santos)
Myspace:
http://www.myspace.com/sweetcherryfuryband
Site:
http://tramavirtual.uol.com.br/artista.jsp?id=32443

Supercordas (Rio de Janeiro)
Myspace:
http://www.myspace.com/supercordas
Site: http://www.supercordas.com/

Superguidis (Guaíba/Porto Alegre)
Myspace: http://www.myspace.com/superguidis

Site: http://www.superguidis.com.br

Suzana Flag (Castanhal/PA)
Site:
http://tramavirtual.uol.com.br/artista.jsp?id=9654

Technicolor (Goiânia)
Myspace: http://www.myspace.com/bandatechnicolor

Terminal Guadalupe (Curitiba)
Myspace: http://www.myspace.com/terminalguadalupe
Site: http://www.tg.mus.br/

Trëmula (São Paulo)
Myspace:
http://www.myspace.com/tremula
Site: http://www.tremula.com.br

Udora (Belho Horizonte)
Myspace:
http://www.myspace.com/udora
Site: http://www.udora.com/

Valentina (Goiânia)
Myspace:
http://www.myspace.com/valentina66

Vanguart (Mato Grosso)
Myspace:
http://www.myspace.com/vanguart
Site:
http://tramavirtual.uol.com.br/artista.jsp?id=7840

Violins (Goiânia)
Myspace: http://www.myspace.com/violinsbr
Site: http://www.violins.com.br/

Volver (Recife)
Myspace: http://www.myspace.com/volverbanda

Site: http://www.volver.com.br/

Walverdes (Porto Alegre)
Myspace:
http://www.myspace.com/walverdes
Site:
http://www.walverdes.com/

Wry (Londres)
Myspace: http://www.myspace.com/wrymusic

Site: http://www.wrymusic.com

Zefirina Bomba (João Pessoa)
Myspace:
http://www.myspace.com/zefirinabomba
Site: http://www.tramavirtual.com.br/artista.jsp?id=594

quinta-feira, janeiro 11

FOLHA DE LONDRINA, Quinta-feira, 4 de Janeiro de 2007
Caderno
Curitiba, pág. 4



Curitiba, capital do novo rock?
Por
Claudio Yuge



DJ e idealizador de festa itinerante especializada em novidades
fala sobre o rótulo da cidade e comenta sobre
a tendência na vida noturna



Curitiba, capital do novo rock. Um rótulo dado por gente que vem de fora curtir as noites por aqui e que muitos acabam aceitando. Mas até que ponto isso tem a ver com a realidade da cena local e o que é exatamente esse novo rock? Ninguém melhor pra responder do que quem vive isso diariamente.

Pra gente que está aqui é muito fácil falar porque estamos vivendo bastante isso. Mas não é a gente que fala, é o pessoal de fora, de São Paulo, de Londrina, de Belo Horizonte. Eles se surpreendem por estarmos tocando só rock e ainda novo. Mas isso é mais um rótulo só, aqui em Curitiba está acontecendo muita coisa e não só isso”, diz o DJ e cineasta Denis Pedroso, 25 anos, idealizador da festa itinerante In New Music We Trust, com a proposta específica de trazer novidades.

O chamado new rock, ou novo rock, é uma tendência que cresceu a partir da virada do século, principalmente com o hype criado a partir das bandas The Strokes, The White Stripes, The Libertines, entre outras ‘The’. Em seguida, o rock voltou para as rádios, para as vitrines, para as ruas, para todos os lugares. Mesmo antes, durante ou depois da última explosão do gênero, com o Nirvana, em 1992, os grupos não pararam de produzir, só não vendiam como hoje. E, claro, o que se estabelece comercialmente ganha fôlego.

É rock também, mas o rock estava em baixa e aconteceu alguma coisa para que viesse a ser chamado de novo. É difícil dizer que trouxeram alguma novidade, as bandas seguiram o movimento do rock. Sofreram influências e, de repente, entraram em evidência”, comenta Pedroso.

Para o DJ, os jovens britânicos do Arctic Monkeys são quem melhor podem representar o novo rock. “O Arctic Monkeys seria o emblema do novo rock porque se tiver que pegar alguém é a única e primeira banda que sofre influência dessas bandas novas. Eles seriam uma mistura dos Strokes com o Libertines. A referência que fazem ao passado é que o garoto do Arctic Monkeys é tão novo e escreve tão bem quanto o Morrissey”, explica Pedroso.

Geração MP3 – O público do novo rock costuma ter entre 17, 18 e 25 anos, mais novo do que os entusiastas do chamado rock clássico. A facilidade em lidar com a tecnologia – MP3, programas de trocas de arquivo, internet, iPods, entre outras bugigangas – acaba favorecendo quem já cresceu com essas ferramentas de comunicação.

Quando penso nisso não vejo como um movimento isolado, mérito apenas de uma geração. O acesso à internet e aos álbuns é algo que vem acontecendo desde a década de 90 e veio crescendo. Rock novo é fruto dessa era, de acesso fácil, de troca de arquivos”, reflete Pedroso.

O DJ, no entanto, acha que o novo rock não é coisa só de gente mais jovem. “Acredito que o público vá ser mais novo por conta de geração mesmo. O novo rock está fazendo sentido para essa geração. Mas eu vejo muita gente pesquisando e participando desse movimento que não são pessoas assim tão novas. Os mais novos têm mais facilidade com a tecnologia mas quem dá crédito não é esse público, por estarem ouvindo, e sim são quem tem conceito, crédito, e dão valor, musicalmente, para o que está acontecendo”.

In New Music We Trust – A partir de uma idéia semeada em Dezembro de 2004, Pedroso e um grupo de amigos passaram então a se dedicar às novidades e criaram uma festa itinerante em Curitiba. O In New Music We Trust ( http://www.innewmusicwetrust.com.br ) teve até agora 14 edições e média de público de 400 pessoas. Passou, inclusive, por Londrina com público de 700 pessoas, e agora deve transitar por Maringá e Ponta Grossa.

Não é para ser novo rock. É qualquer tipo de música ou estilo novo, pra gente começar a ouvir bandas novas. Surgiu quando a gente estava já entediado e enjoado de ouvir as mesmas músicas na noite. Então, ao invés de simplesmente criticar, decidimos fazer algo paralelo a isso, que ofereça outra possibilidade”, explica o idealizador do projeto.

Segundo Pedroso, hoje a festa também serve como porta de entrada para um novo universo musical. “Você passa a enxergar e dar crédito para o que veio antes disso. Esse é o movimento da coisa, não se fechar. Sempre vejo que as pessoas estão quietas e precisam reagir. Você sempre tem que começar de algum lugar e pode começar daí, e com o tempo enxergar a coisa de uma forma global”.

Mas e quando o novo rock ficar velho, o que deve acontecer com os fãs? “Se você é simplesmente fã do rótulo, que só gosta da novidade, vai morrer com a tendência. Porque se você não perceber que o rock é uma evolução, que as bandas se alimentam uma das outras, geração a geração, você vai morrer com a imagem, por não estar comprometido com a própria música”, completa Pedroso.

segunda-feira, janeiro 8



DEATH From Above...


Talvez você já soubesse. Eu, fiquei sabendo apenas ontem. Uma das minhas bandas preferidas (apesar de eu não estar à frente com as notícias) acabou oficialmente em Agosto/06. DEATH FROM ABOVE 1979. Com a palavra, Jesse F. Keelemo (Baixista).


AUGUST 04.2006

hey

i know its been forever since i wrote anything on here. im sure by now most of you assume the band isnt happening anymore since there are no shows, no work on a new album, etc. well. i wanted to let you know that your assumptions are correct. we decided to stop doing the band... actually we decided that almost a year ago. we finished off our scheduled tour dates because there were good people working for us who relied on us to make a living and buy christmas presents and pay rent etc. we couldnt just cancel everything and leave them out to dry... plus i think we wanted to see if we would reconsider after being out on the road. our label was really hoping that we would change our minds, so they asked us to keep quiet about the decision for at first. well, its been quite awhile now and we are still very sure the band wont happen again, so i guess its time to say something.

we started as a punk band with pop aspirations and we met every goal we set for ourselves. a few weeks ago, the album finally went gold in canada and that was the final mark i really wanted to reach.. it was my goal to see how big we could become without ever compromising or changing what we did right from the start... and now i know. we did way more than i ever expected and i like to think the fans (you?) enjoyed it as much as we did.... watching us sneak our way onto network tv, big festivals and sports arenas... playing music that most people assumed only belonged in basements and dirty rock clubs. we played our first show in a living room on long island for about 12 people and played our last in the calgary saddledome for 12,000. ha! what more could i have ever asked for? ive been in lots of punk bands over the last 15 years and i played every basement, squat, hole and alley from here to eastern europe. dfa79 was the first time i ever really played on a stage, yet i really didnt change what i was doing from what id been doing in the past... hell i was even using the same amplifiers!

i never would have imagined that the wall of noise i love so much could have come this far. to see my silly elephant trunk idea become so popular... im sure its the greatest piece of graphic design ill ever do.

over the last 3 years of touring, sebastien and i had grown apart to such an extent that the only real time we spoke was just before we would play and during interviews. we both changed so much that the people we were by the end of it, probably wouldnt have been friends if they were to meet for the first time again. its a totally normal function of growing up. like how your high school bf/gf that meant so much to you would probably be the last person you would date at 30, ya know? thats where we got to. its not sad.

it would be more sad if we stopped changing and growing and kept playing the same songs for 40 years like the rolling stones. for me that would be a nightmare.

thank you so much for your support from beginning to end. thanks ache records for giving us that first 325 dollars and thanks last gang for taking us the rest of the way. thanks to everyone who came out to our shows, wrote letters just to say hi, baked cakes and made your own t-shirts. i kept everything you gave me. thanks so much to the kids who came really early to see us when were were opening for bigger bands... that meant so much to me.

i hope i have been a positive example and not a bad influence and i really want you to know that when you stop me on the street and i dont know what to say, its not because i dont appreciate you, its just not something ill ever really get used to.

thanks again.

j f k


Pelo que se sabe, por aí, ambos possuem novos projetos, na música eletrônica. Jesse com o MSTRKRFT, que inclusive remixou duas faixas do álbum de remixes do DFA79, e Sebastien com o ‘Girl on Girl’, que não cheguei a achar na net, mas que também remixou uma faixa desse álbum aí, a última. Agora, é acompanhar o trabalho solo deles...


Discografia do DEATH FROM ABOVE 1979

Álbuns de estúdio

EPs

Singles


Jessé F. Keelemo (baixo/sintetizador)

MSTRKRFT
Myspace:
http://www.myspace.com/mstrkrft
Site: http://www.mstrkrft.com/


Sebastien Grainger (bateria/vocal)

Myspace: http://www.myspace.com/sebastiengrainger
Girl on Girl: ? (Não é aquele duo de garotas que tem no Myspace, hem)

sexta-feira, janeiro 5


BOOTLEG ou MASHUP?

(Um versão bem pessoal da coisa)


Eu sempre tive uma idéia do que eram essas duas coisas, mas nunca soube ao certo. Você também? Pois então, quando falavam pra mim algo, que no meio tinha a palavra Bootleg, era pra se referirem a vídeos de shows feitos em câmeras pessoais, em celulares, enfim, material um tanto ilegal, manja? (Aliás, vocês viram o bootleg da morte do Saddam? Enfim) E, quando falavam em Mashup, era pra se referirem a uma certa mistura musical: diferentes gêneros inusitadamente juntos numa única faixa. O quê?

Mashup

Por esse último me interessei mais e fui atrás. Logo, descobri que o que os 2 Many DJ’s fazem é, em sua maioria, Mashup. Achei ótimo, pois eu comecei a fazer edições justamente por admirar o trabalho deles e tê-los visto ao vivo em 2003.

Pesquisando por aí, fiquei sabendo do Cello (que é produtor e um dos integrantes do Bonde das Impostoras) como aprimorar os tais Mashups. Aí me liguei que tem gente por aí fazendo suas edições em casa, jogando na rede ou discotecando por acaso. Depois, o Hermes Pons (DJ do James, aos Sábados, também do JPL, Vox, etc.) me contou que, apesar de todo mundo falar nos 2MDJ’s como precursores do Mashup, foram os Chemical Brothers que começaram. Pra que eu comprovasse isso ouvindo, ele me emprestou o álbum “Live ate the social”, de 1996. Conclusão? É verdade, uns começam, outros aprimoram, mais gente divulga e expande. Com o tempo o circuito se amplia e, hoje, tem muito Mashup que promove alguma banda ou artista pouco difundido, assim como ressuscita outros do passado, além de ter se tornado uma ‘espécie’ musical mesmo, ótima pra pista.

Porém, indo mais a fundo, descobri também que Mashup não precisa ser apenas uma mistura boa pra pista: inusitada, dançante e ponto. Pode ser música pra se ouvir. Quem foi que me mostrou isso? O produtor Steve Lima (que quando dá uma de DJ se chama Futuro). Ele mistura, na maioria das vezes, apenas duas músicas e ressuscita artistas antigos nelas, como a versão “This healing love”, que tem Maroon5 com Marvin Gaye. Simples e ótima!

Mas, Denis, calma lá, pra onde foram os Bootlegs?

Bootleg

Bom, isso é Bootleg. Mas, calma, funciona assim... Digamos que, estes, sejam um gênero (e não apenas musical), com os Mashups sendo uma de suas espécies. Pois eles se referem, na origem, a material não oficial mesmo, que chegou ao público de maneira ilegal (até pirata), fora de mercado, por meios ilícitos (essas coisas bem difundidas em tempos de peer to peer). Ou seja, se referem àquilo que vazou sem consentimento do artista, da gravadora, dos produtores e que, a princípio, nem seria material oficial, comercializável, essas coisas. Porém, hoje, não se referem apenas a material apenas ilegal assim, pode ser algo raro (alguém lucraria muito se tivesse o bootleg, seja filmado ou gravado, do show do Nirvana aqui, em 1991, por exemplo). E isso sempre aconteceu, desde a década de 60. Um dos Bootlegs mais conhecidos é o álbum de 1987 do Prince, chamado “The black album”, que por sinal é impressionante.

E o Mashup, tem alguma coisa conhecida?

Um monte. Tem DJ que ficou conhecido por isso, como o Party Ben (com a banda Team9, no álbum “American Edit”, sob o pseudônimo Dean Gray), na faixa “Boulevard of broken songs”, que une Oasis com Green Day com Travis com Eminem. Se não me engano, até foi para as rádios, na época. E, mais recentemente, foi lançado o álbum (que logo após foi tirado de circulação) intitulado “The grey album”, no qual Danger Mouse (um dos cabeças do Gnarls Barkley) junta acapellas do “Black album” (Jay-Z) com as músicas do “The white album” (Beatles).

Enfim, só quis trazer à tona minha visão da coisa. Não por acaso. É que, esse ano, pretendo incorporar bem mais os Mashups em meus Set’s e conhecer mais gente que faz e trabalha com isso. E, pra que role bem (ao menos sem preconcneito), a galera em geral tem de saber mais a respeito, certo?

Mais alguma coisa a dizer

Dois detalhes. Mashup também é chamado de Bastard pop, por ser o filho bastardo da música, já que nunca serão interpretados por seus artistas originais ao vivo. E não é Remixe, pois essa é ooooooutra história (a qual não me interessa muito).

Isso aí ; )

Quer ouvir?

Tá bom, sei que, agora, quem não conhece quer saber como soa tudo isso. Então, ouve no player da INMWT clicando AQUI : )

E tu pode dançar isso, hoje, se for ao James. Avisa que leu isso aqui, que te dou duas meias-entradas. Alright!

terça-feira, janeiro 2


Clap Your Hands Say Yeah


E não é que a banda mais querida do público (segundo eleição feita por mim) se tornará ainda mais querida? “Some Loud Under” é o nome de seu novo álbum, que será lançado oficialmente dia 30 de Janeiro, porém... Porém estará todinho pra download, for free, dia 16 de Janeiro, através de um link secreto que tu irá receber por email, se fizer o seguinte.

1. Vá até este endereço: http://www.insound.com/cyhsy
2. E aprenda como.

Tempos atrás quem deu a letra foi o Claudio, do Blog-irmão da INMWT Descobrindo bandas no myspace. Hoje, li a Sylvia Colombo, na Pensata. Olha só que disseram:

...ouvi umas 5 novas do CLAP YOUR HANDS SAY YEAH e digo seguramente:

1- vai dar adeus às pistas e decepcionar metade dos fãs conquistados (o que, em termos, é um puta elogio).
2- eles se firmam definitivamente como uma das bandas importantes nessa geração da 'nova' américa do norte, ao lado de gente como tv on the radio e arcade fire, sabendo ser pop (mas sutilmente distantes dos conceitos de pop com que estamos mais acostumados) e experimentais ao mesmo tempo. com profundo talento.

anotem esse nome: CLAP YOUR HANDS SAY YEAH.


O Claudio, num dos tópicos na comunidade do Blog, no Orkut.

Já a Sylvia acha um pouco diferente do Claudio, saca só:

As músicas que se podem ouvir (também no Myspace), "Satan Said Dance" e "Underwater You and Me" vão na mesma onda do CD anterior, um pouco mais dançantes, mas com as mesmas repetições de linhas melódicas, ambientação meio hippie e os vocais derramados de Alec Ounsworth.

Agora é visitar o site deles e acompanhar a movimentação. No mês de Janeiro Clap your hands say yeah.

Pelo Myspace: http://www.myspace.com/clapyourhandssayyeah
Site: http://www.clapyourhandssayyeah.com/


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