quinta-feira, maio 31

Prototypes



Prototypes não é apenas mais uma banda de electro/rock francesa!
Criado desde 2003, a banda é formada pela performer serelepe I.Le Doussal, S.Bodin e F.Marché.
A sonoridade da banda lembra "as vezes" Vive La Fête e Stereo Total nos seus dois primeiros albuns, apenas! pois fica por ai mesmo.
Prototypes faz uma música viva e bastante híbrida, com com pitadas de rock, cantados em francês, misturando influências múltiplas do grupo como pop, ritmos 60' s, guitarras folk e às vezes mais punk...
A banda já lançou dois cds na França, "Mutants Médiatiques" e "Prototypes". O cd "Prototypes" também foi lançado nos EUA pelo selo Minty Fresh


Prototypes - Je Ne Te Connais Pas [MP3]
Prototypes - Exister [MP3]
Prototypes - Tir Au Pigeons [MP3]


Who's gonna sing/Prototypes/clip-video

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Coloquei o album completo para baixar lá na comunidade do INMWT:
http://www.orkut.com/CommMsgs.aspx?cmm=1965311&tid=2514667626270563113&na=2&nst=45

site : www.prototypesonline.com
myspace: www.myspace.com/prototypes

Jack (www.penetrationclub.blogspot.com)

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quarta-feira, maio 30

Conexão
Descobrindo Bandas no Myspace
Blog e comunidade de Claudio Szynkier


Sobre

No começo de Maio, o Claudio voltou-se sobre o mundo paralelo inglês e trouxe de lá boas novidades. E isso aconteceu durante o mês todo, em três posts, os quais eu recorto e colo aqui pra te sugerir as bandas. Mas, não só isso. Pra te sugerir, também, que acompanhe o trabalho do Claudio que, se tu entrar lá no blog dele e se ligar, tem trazido muitos bons frutos, numa sonoridade a qual, eu tenho certeza, tem passado longe das bandas novas que tu tem conhecido ultimamente. Se liga!


Inglaterra Paralela – 1

Uma idéia que sempre se insinuou para mim, desde o início, é a de uma série da Inglaterra. O país é uma engenharia cujos aspectos geográficos se confundem com os culturais: sua característica "ilhada" provoca uma coleção de peculiaridades e modos isolados lá mesmo (direção no lugar do passageiro). É assim com o pop também.

Já que falamos na semana que passou sobre Paul e o início de tudo, o lance é que ao longo dos anos, a mídia inglesa moldou seu próprio sistema de fabricação e movimentação pop. Nesse mundo à parte, algumas coisas que chamamos de "indies", como o Klaxons (ótima) ou o Arctic Monkeys (adoro), ou os smiths, são artistas protagonistas de um azeitado sistema de circulação e promoção, baseado, como as cervejas tradicionais, em velhos ingredientes: o mito da rebeldia e a juventude criativa e perpétua.

Hoje então, os formatos se unificaram em uma só frente de propagação desses artistas novos, via revistas, via vários canais virtuais. Na verdade, em relação aos ecos desse sistema pop britânico, sinto uma impaciência. Com o auxílio desse tradicional cartório das bandas que chamam "the", ele inventa, enreda e gere, com uma certa chatice, com um deslumbramento quase populacho, não só elas, as bandas (boas ou não), mas também seus "habitats" conceituais: o gênero new rock (nada contra a sonoridade em si), por exemplo.

É por isso que eu costumo dizer, sem me privar de leviandade, que uma música independente consistente só existe nos EUA e em sua vizinhança. Essa série que inauguro, porém, é para eu mesmo refletir sobre essa leviandade. E a estratégia é simples: montar um painel maleável das boas e inventivas bandas inglesas que não estão nessa centrifugadora pop insular. Que não estão estampadas nas revistas. New rock, barrocas, eletrônicas. Que sejam, antes de tudo, legais e trafeguem (ainda) pelo paralelismo. Se a Inglaterra é um mundo paralelo na constituição da música pop, minha proposta a partir de agora é encontrar (dentro dele) o mundo que é paralelo a ele.


E começamos por Brighton, de onde vem esse classudo pop do Veldt (clique no cinza). Absolutamente em conexão com a velha guarda da elegância musical "royal", inglesa ou não, da década de 60 (tipo scott walker), desfilam com um pop sinfônico. Um (autêntico brit)pop que se viajasse no tempo para 95 e depois para 65, não seria estranhado nas calçadas. Ok, diriam em 65 que é extravagante demais. Em 95 diriam que é retrô... e extravagante demais. E é bem bonito também, parece o Misty Roses, que eu já postei aqui e tem um cara inglês. "Aviary hive" é obra-prima, e gravata de bolinha neles.

Já o Pete And The Pirates (clique) chega com as turbinas dessa geração que está rolando exatamente agora. Podem até ser chamados de new rock, embora de novo nada tenham e de entusiasmante tenham tudo. Sobrinhos-netos do The Who, priminhos do Clap Your Hands Say Yeah e dos Figurines, tocam adolescência no talo e tá muito bom. "Come on feel" é um clássico no berço.



Inglaterra Paralela – 2

Como já havia escrito no último post, estou em uma fase de detectar e apresentar preciosidades novas e meio ocultas da ilha. Manifestações diferentes e paralelas à atual música inglesa que está por aí no ciclo dos holofotes e promoções. Hoje dou seqüência à série com mais duas bandas. Ambas têm a psicodelia, a viagem exploratória, como um sofisticado propulsor criativo. Mas cada uma vem com apelo próprio e quase inverso: a primeira mais sacana e cômica, a outra mais romântica e clássica.

Eu gosto dessas entidades bizarras da música porque elas não permitem muita explicação, quando muito, especulação. O que torna tudo mais divertido. Abrindo o post, temos dois jogadores de futebol do leste europeu imigrantes na Inglaterra. Miklos Kemecsi e Tamas Szabo, que formam o
Agaskodo Teliverek (clique no cinza). Eles tocam música de festa e reuniões em geral, de qualquer tipo, seja um encontro entre jogadores de winning eleven, seja uma rave avant.


Beats, teclas infantis, samba, rock inglês, em músicas que parecem aqueles personagens engraçados do scooby-doo que, ao final, vão tirando máscara sobre máscara até se revelarem. A obra dos caras tem essa tônica de construção: imagem (sonoridade) falsa sobre imagem (sonoridade) falsa, e, curiosamente, o todo se revela bastante marcante e consistente. Fiquei apaixonado pela não-canção 'Valeria lobelia', que parece um Gentle Giant, banda inglesa de math-prog dos anos 70 (pai do grande Battles), regredido em idade e reimplantado no rio de janeiro. E é bonito, com tudo isso. Sem letras e sem voz os caras conseguem lapidar, mesmo assim, narrativas hilárias em suas músicas.

'Stupid girl' é a leitura cômica mais animal para certos clichês do rock inglês que eu já escutei. É um lindo bate-cabeça de pista surreal, que remete a um Arctic Monkeys mais jazz. Envenenado por todo tipo de timbre e exagero sonoro afetado, pronto para tocar em uma festa para crianças e idosos bem loucos.

Já o
Souls She Said (clique no cinza), é uma banda que os mais despudorados, eu talvez me inclua, poderiam etiquetar às vezes de rockão clássico. Quase como um Led Zep, mas em transe psicodélico absolutamente moderno. 'Floor on the floor' tem um falante que estoura no refrão, produzido um zunido anabolizado, de um bicho ou de escavadeira lunar enorme.

São dois caras, Jon e Don, meio andrógenos, que, com uma delicadeza dançante Interpol, também flutuam dentro da nave construída no pátio da fábrica LCD Soundsytem, com pintura colorida especial feita pela firma do Flaming Lips. É bonito por ser bonito. E a raiva depurada, meio bicha, de algumas sonoridades meio à Sonic Youth nunca deixa de expressar romantismo, um romantismo realista e maduro.



Capítulo encerrado, já temos quatro bandas inglesas novas que eu acho responsa, os brit 60's do Vedt (classudo) e do Pete And The Pirates (rocker bebum) e dois lados complementares da psicodelia (o mix refinado do Souls she said e a algazarra sonora do Agaskodo Teliverek). Depois tem mais.



Inglaterra Paralela – 3

Essa seqüência da Inglaterra paralela me faz pensar sobre por que as revistas brasileiras, Bizz e Rolling Stone, são tão omissas em procurar e comunicar 90% das coisas que representam alguma coisa de verdade nos cenários brasileiro e mundial. Há geralmente espaço apenas pra 10% em suas páginas, por defasagem (informativa/ instrumental) mesmo ou por critérios que desconheço. Os caras tão comendo bola, até onde eu sei, desde que (re)surgiram. Exemplo é a alienação e "desinquietação" em relação trabalhos como Yellow House, do Grizzly Bear, e em relação a quase todos os canhões canadenses: Swan Lake, Destroyer, etc. Nem precisa continuar.

Mas continuando a viagem e a garimpagem de novidades "ocultas" inglesas, dois extremos. Um adolescente sujão solto para o mundo; e o outro um adulto, e paradigma da internação.

Às vezes a beleza e a riqueza vêm disfarçados de imprecisão, de falta de rigor e amadorismo. Seria fácil dizer que o Let's Wrestle (clique) é tão bom de tão ruim, mas o caso é que sua música espontânea de becos londrinos, freqüentados por alunos de espinha depois da escola para fazer merda, é foda mesmo de ser concebida. muito bom. pareceria música de produtor punk véio, com esses personagens inventados e fotografados abaixo.


O "equívoco" dos baixos desafinados de
'Man with a pica syndrome' é tão cuspido, expressivo e, na minha opinião, pesquisado quanto a métrica absurda de uma música como 'Song for abba tribute', que só pode ter nascido de algum lugar entre a calçada e o asfalto, e depois de muitas experiências e bebidas plurais. A voz monotemática e cotidiana de um tal de Wpg, que deve ser essa figura de óculos da foto, flutua dando e não dando importância aos versos, e parece ter se empenhado na canção só dessa vez em que foi gravada. Porque depois é como se não houvesse sentido repetir. Estatuto selvagem e inteligente de composição.

Let's Wrestle é mais ou menos o que o punk 77' quis ser e, acho que na totalidade, não conseguiu. É mais ou menos o que os Kinks quiseram ser em alguns momentos e de fato conseguiram. Tem também um pouco de Arcade Fire bruto, lixo e Velvet Underground sem clichês no combo sonoro. É quase tudo o que a Inglaterra em seu projeto oficial de mídia e comportamento se imagina e pretende, está tudo aqui , bem-acabado e sem medo. Acabou de lançar EP, Marquis cha cha. Pega.

Já o Ylid (clique) é mais delicado. Mais dentro do apartamento do que perdido nos bueiros vomitados, menos físico, mais feminino e também mais agasalhado, dando comida para os bichos da casa, do que os nossos colegas de cima. E nem por isso menos interessante e potente. Ele, Robert Lyon, faz uma música eletrônica de construção, aí sim, explicitamente rigorosa. É dessas iniciativas musicais que sem o Radiohead não existiriam. Mas que, hoje superariam, em atualidade, exuberância e desenvolvimento criativo, o próprio.



Músicas como 'Sea hunting', que é meio como um submarino trafegando pelos restos mortais dos afetos de alguém em sua banheira instalada em uma casona em Oxford, são um primor. Começam com uma idéia pilar, mas vão se transformando a partir de outra, de uma maneira sorrateira e progressiva. As melodias do Ylid são marítimas e se anunciam calmas. No trajeto, porém, há uns entulhos sonoros espalhados pela rota, que ela vai recolhendo e que vão redesenhando-a, mutando o itinerário e destroçando toda a forma original da música. Geralmente para algo doentio e sem rédeas. Mar sideral. O Four Tet faria esse som. Post-electronics de categoria, é essa a parada.


por Claudio Szynkier
Direto do Blog Descobrindo Bandas no Myspace
Comunidade no Orkut: http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=7138743

terça-feira, maio 29

Vive La Fête!!
Vive 2007



2007 vem se tornando um turbilhão de lançamentos!
Agora é a vez de Vivê la Fête.
O novo álbum do duo belga, formado por Els Pynoo e Danny Mommens, vem com uma guitarra mais aparente, uma patida mais marcada e um Els Pynoo mais calma. A gritaria da vez fica por conta de Danny Mommens, que aparece bem mais no cd.


Vive la Fête - Jour de Chance (2007)

01. Adventures Fictives
02. Mais
03. La Route
04. Tout va Continuer
05. Bêtlses
06. Tout Fou
07. Une par Une
08. Je Suis Fâchée avec Toi
09. Quatsch
10. Stupid Femme
11. Il pleut
12. Télé
13. Love me, Please Love me


Recomendo Quatsch!

myspace: www.myspace.com/vivelafete
site: www.vivelafete.net




Comanechi
Descontrole Oriental



"...Essa banda de Londres é composta somente por um guitarrista e uma baterista, mas não tem nada a ver com White Stripes: são bem mais sujos, viscerais e empolgantes do que o hype norte-americano. Ao invés de blues e Led Zeppelin, puxam para o lado punk barulhento do Jesus and Mary Chain. Também lembram ícones riot grrrls como Huggy Bear e God is My Co-Pilot..."
(www.coquitelmolotov.com.br)

No site do Coquitel Molotov tem uma entrevista bem legal com a banda!


(video) Comanechi - My Pussy ( feat. Hannah from the Gossip )



(video) Comanechi - Naked



(video) Comanechi - Death of You




myspace: www.myspace.com/comanechi
site: www.comanechi.com



New Young Pony Club
Fantastic Playroom



Depois de Ep's e mais Ep's, New Young Puny Club lança seu primeiro cd, "Fantastic Playroom".
O cd reune todos os singles lançados até agore e 5 inéditas. Falar mais nada!

01. new young pony club - get lucky
02. new young pony club - hiding on the staircase
03. new young pony club - ice cream
04. new young pony club - the bomb
05. new young pony club - jerk me
06. new young pony club - the get go
07. new young pony club - talking talking
08. new young pony club - grey
09. new young pony club - fan
10. new young pony club - tight fit

myspace: www.myspace.com/newyoungponyclub

créditos: www.icaromatias.blogspot.com
peguei os links das músicas do blog do ico. Ele deixou! *r

sexta-feira, maio 25

IN NEW MUSIC WE TRUST “Party
Edição de MAIO


É HOJE (25) nossa confraternização mensal (em versão discotecagem). Muito indie rock & música alternativa, também com a presença da DJ Convidada Lais Pattak!, do Clube INFERNO/SP. Quem é ela e o que tem pra tocar, no próximo post.


Até lá!
; )


INMWT O que é o que é?




(clica e amplia)

quinta-feira, maio 24

IN NEW MUSIC WE TRUST “Party
Edição de Maio, nessa Sexta, dia 25



Quem é Lais Pattak!?


Ela já atua como DJ há 3 anos, mas também manda como Band manager. Começou nos lendários domingos d’A Loca, em São Paulo, e dali estendeu suas experiências e descobertas. Entre as tais descobertas, o hard rock, que tal? Pois é. Ao montar seu primeiro projeto de festa, a “Rock your ass” (com o Zé do Borderlinerz, Flavinho do Forgotten Boys e o grande DJ de punk rock, o Focka), estendeu seus conhecimentos aliada a gente de peso, e seu vínculo com a discotecagem e o rock’n’roll ampliou-se. Quando esse projeto deu um tempo, ela se jogou no Inferno. Não “lá”, estou falando do Clube INFERNO, grande casa noturna de São Paulo, numa noite chamada “Cabaret Inferno. E, apesar do hard rock ali, ela foi aumentando sua paixão por coisas novas e tem se dedicado a isso, agora, independente dos rótulos:

A minha paixão em discotecagem sem dúvida são as coisas novas, independente de qual rótulo elas tenham, se é indie, se é screamo, se é discopunk, whatever, as novas manifestações musicais que estão surgindo, de um tempo pra cá, me interessam muito e é nisso que me apego ultimamente, portanto não me classifico como Dj disso ou daquilo, costumo falar que eu toco rock e o que vem junto com ele.

Ótimo, Lais, esse é o espírito. Música importa se é boa ou não, o rótulo serve pra outros fins, que não têm a ver com discotecagem nem gosto musical. Se sua linha é o rock, há muita coisa que flerta com ele, portanto, música, seja chamada de electro rock, disco-punk, new rave, pouco nos importa a nomenclatura. Trata-se de pista, não de teses.

Mas, diz aí, o que tu tem ouvido, então?

Infelizmente, ou felizmente, nem tudo que eu ouço é o que eu toco e vice-versa. Eu ouço muito Fratellis, Mars Volta, Klaxons, adoro Motley Crue (risos, muitos risos), Backyard Babies e mais uma porrada de coisas.

Já que tu se abriu assim e falou em Motley Crue, diz pra gente qual tua banda preferida, a que tu considera a melhor da atualidade e uma que tu ouve, mas só confessaria sob pressão, como agora...

Minha banda preferida é o The Clash, a melhor banda da atualidade na minha opinião é o Mars Volta, acho o rock e a cultura “pop” do Reino Unido incrível, porém não é absolutamente tudo, tem muita coisa legal acontecendo em outros lugares do mundo. Ahhhh, isso é uma vergonha, mas eu acho que Fall Out Boy nem é uma banda ruim, pelo contrário... acho legal pra caramba! (risos e mais risos, até perder o fôlego e se engasgar. Tá, nem tanto).

Quer dizer mais alguma coisa comprometedora?

Hummm, odeio Oasis, prefiro Beatles a Rolling Stones..., hummm q mais... putz sei la... vou começar viajar aki... HAHAHAHAHAHAHHA


Webradio INMWT
Ouça o set que Lais montou pra nossa webradio


Lais Pattak!
discoteca, na edição de Maio da INMWT “Party”, amanhã, no James. Se tu quiser ouvir um pouco do que ela vai mandar, ela preparou um setzinho pra webradio da INMWT, clica aqui e dá play lá.

E, até amanhã! Faça sol, chuva ou muito frio. Lá dentro será só diversão e gente bacana.

; )


Myspace:
http://www.myspace.com/laispattak_dj
Contato:
pro.laispattak@hotmail.com

segunda-feira, maio 21

Smashing Pumpkins
"Tarantula"




Quem não aguentava mais ver o Corgan sozinho no palco, sentindo falta de sua leva dos anos 90? Sim, eu era um deles.

Para nossa felicidade a tão especulada volta do Smashing Pumpkins virou realidade. O novo álbum, intitulado de "Zeitgeist”, está previsto para ser lançado em 10 de julho e seu primeiro single "Tarantula" já vazou!

Mas nem tudo são flores! Além de ter a arte do cd roubada, a banda não vai voltar com a formação original. James Iha já confirmou para a revista RollingStones que não vai participar da reunião do Pumpkins.


[video] Smashing pumpkins - Tarantula (fotomontagem)



(+) myspace: www.myspace.com/smashingpumpkins



Kap Bambino
dancefloor



Uma mistura de Crystal Castles com Dandi Wind, Kap Bombino faz um som Nintendo-punkTrash curto, energético, charmoso e estressante!
As músicas que, não passam de 2:10, tem o tempo certo para tornar o dancefloor empolgante!
A banda acabou de lançar o ep "New Breath" pelo selo Alt Del.


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domingo, maio 20

Como foi o lançamento da
IN NEW MUSIC WE TRUST “
Ao Vivo”?
que aconteceu dia 11 de Maio, no Porão Rock Club


Antes de tudo, por que fazer uma versão “Ao vivo” do projeto? Bom, a confraternização em modo discotecagem é ótima, porém nunca foi suficiente. Mas, tínhamos de começar de algum modo, há dois anos atrás, certo? Sendo assim, we did it! E então fomos nós...

Com o tempo, o foco se ampliou, assim como nossa pesquisa por bandas novas e lançamentos. E aí, a vontade de que os outros conhecessem, ouvissem alguma música ou banda nova nacionais foi crescendo, como no começo do projeto essa vontade foi a força motora. “Meo, tem uma banda inglesa nova, que vai se fuder, boa pra caralho, to de cara”. (No caso, Libertines).

Hoje, a gente já conversa também do seguinte modo. “Cara, tem um banda do Recife que é de fude. River Raid, conhece?” E, isso, não por nacionalismo, nem por pressão de puristas, e sim pela ampliação do foco mesmo. E não só no rock, afinal no set do Marco hoje tu ouve Montage, no da rola Karine Alexandrino, no meu Digitaria...

Nas pistas, agora, também se canta em português. E por aí vai.


Entre uma “Party” e outra “Ao Vivo”

Como escrevi na comunidade do Orkut, o trabalho pra organizar a versão “Ao Vivo” é 10x mais que o da "Party". Some aí 10x mais variáveis, 10x mais problemas, 10x mais risco e, ao final, o rendimento é pela metade, devido aos altos custos.

Então, matematicamente, não faz sentido. Por isso que quem entra nessa se joga por paixão mesmo, pela pira e loucura que é fazer isso e, depois, a satisfação, afinal a experiência disso tudo é muito valorosa. Eis o que importa, pra quem está disposto e está ligado como rola.

Tanto, que quem não aguenta, morre logo. No meu caso, a despeito de todos os pesares, estamos aí, já trabalhando na próxima. Mas, antes de falar desta...



Como foi o lançamento?

Muito tenso. Vou resumir os problemas do dia nisso. Quem quiser saber detalhes, conversa comigo pessoalmente, que eu desabafo. (Que drama, Denis). No mais, durante aquela noite, quanto mais tempo passava, mais gente chegava e as bandas iam se revezando, a tensão diminuindo, as más surpresas cessando e as boas ecoando... Eu pude relaxar um pouco e perceber que, apesar dos pesares, estava tudo sob controle.

Os shows e o público ajudaram, afinal, tanto os The Tamborines quanto os Fogotten Boys mandaram bem. Os primeiros foram grandes. Os segundos foram fortes. Já Hidráulica e Anacrônica eu não pude ver com atenção, nesse dia.



The Tamborines

No Domingo, eu pude rever o show, no James, e com eles tirando côver dos Beatles, em Tomorrow never knows (quase morri, nessa hora). Mas, nesse dia, mandaram mais de leve. Na sexta, eu vira um show grande, com o potencial exposto, ainda que não usado de todo.

O som não estava bom, naquela hora a mesa de som dava problemas, o equipamento não estava 100% portanto, mas a performance do grupo segurou a onda e eles mandaram ver feito gente grande, sem o público notar a tensão lá atrás. Que bom.

E a banda, que eu passei a admirar conforme fui conhecendo melhor, não me decepcionou ao vivo, eles têm muito poder e sabem fazer um show foda. Ao final, foi ótimo trazê-los pra INMWT, pro lançamento, foi bom vê-los melhor no Domingo, comprar o Vinil e guardar as lembranças da passagem dos Tomb’s por aqui assim.



Forgotten Boys

O que foi aquilo? Uma rajada sonora ecoando as paredes maciças do Porão. Pra quem esperava as canções mais pop, as poucas baladinhas em português, esse alguém viu outro show, não foi ? Uma imensidão sonora, com muitas guitarras e batidas fortes. Fiquei impressionado. Show forte pacas, sem se tornar gritaria e ruído exacerbado.

Como eu tive de me deter com mais atenção nos Forgotten, durante mais de um mês antes do lançamento da INMWT “Ao Vivo”, acabei tendo a dimensão do quanto essa banda é realmente foda e tem um som, que a despeito de ser parecido com algum outro (ora Rolling Stones, ora Ramones, ora Supergrass), é feito em alto nível. Não por caso, estão aí até hoje sobrevivendo do underground, já que não tiveram acesso à grande mídia.

Aliás, numa das conversas com o Vagner, empresário deles, esclareci a questão, acima:

– O FB faz questão de viver nesse meio underground, sem necessariamente alcançar a grande mídia e atingir um público maior? Pois, terceiro álbum, som do caralho, banda significativa já e nada de alterar o som pra ganhar a massa. É por opção? – Perguntei.
– Nada, cara. É a segmentação da mídia mesmo, que não os elege. É a indústria da música no Brasil, cara, funciona assim, diferente de outros mercados...

Apesar dos Forgotten Boys terem colocado três músicas em português (dizem algumas línguas aí que foi “por sugestão da gravadora”), no último álbum (Stand by the DANCE, 2005), ficou claro que na veia deles corre um sangue rockeiro de primeira, que pode até se tornar uma balada em uma ou outra música, mas que não leva muito jeito pra ser pop, no sentido chiclete do termo.

Aí, a gente entende as músicas em português ali (Não vou ficar, Blá blá blá e 5 mentiras). E, digo isso não por estarem deslocadas, e sim por estarem na medida, sem eles perderem a personalidade ou mancharem o caráter. Deste jeito, o rock cantado em português tem jeito, pois elas entram no álbum sem causarem estranheza. E, pra quem acha difícil compor em português (algum dos integrantes comentou isso em alguma entrevista), está muito acima de muita banda nacional reconhecida como boa, que canta só em português.

Por isso tudo, será que os Forgotten estão acima da média, então? Esses caras merecem isso e ainda mais. Vida longa a eles.


Vídeo

Tosco, galera. Foi mal. Mas, tem umas fotinhos bacanas, musiquinhas, agradecimentos. Considera aí, vai!


Agradecimentos especiais

Já o fiz no vídeo, mas deixarei também aqui, escrito. À Cindy e ao Paulo, do Porão Rock Club. Ao bar James e a Drumshop. Às bandas Anacrônica e Hidráulica. Ao Murilo, do Hotel Globo. E também: Guga Azevedo, Lampadinha, Vagner Garcia, Fabiana da ST2, Henrique Less, Mauricião, Marina Lang, Adriane Perin, Juliana Girardi, e à Cá Cardoso e ao Marco Mazzarotto, por ficarem sempre ao meu lado seja onde for ; ) E, ao público, que compareceu esgotando os ingressos colocados à venda.

Para o maior conforto de todos, a gente diminuiu o número de ingressos à venda, ainda mais, no dia. Então, apesar de ter aumentado pra R$20, na hora (bem poucos pagaram esse valor), isso se deu pelo fato de que lá dentro teriam então apenas 300 pessoas, não mais 350, como havíamos limitado antes. Decisão de última, pra dar ainda mais conforto à galera e oferecer uma noite de qualidade, como foi. Ninguém se espremeu, todos puderam ver os shows, não estava o maior calor, nem o motivo pra aumentar foi o lucro.

Tudo que a gente da INMWT faz é pensando também no conforto do público e na qualidade do evento, que fique registrado isso aqui, ok? São mais de 20 edições da INMWT "Party" já e só a 1ª da "INMWT Ao Vivo". E vocês têm ido, acredito que isso seja um reconhecimento aí da galera ao menos de que a gente faz um trabalho em prol antes do meio do que pessoal. E, ao que tudo indica, ambas as versões têm muito pela frente ainda, faremos bem mais e melhor.


Próxima Edição, em Junho

Vou dar vida ao boato. Estamos armando uma tour pra Junho, que é a idéia inicial do projeto, sempre trazer alguma banda e levar uma daqui pra percorrer as cidades de Maringá, Londrina, Curitiba e Ponta Grossa. Eis o que está pra rolar em Junho.

A banda em questão já dedicou a agenda pra nós. As cidades estão quase todas dentro. Os custos altos apesar de assustarem, não impedem de a gente encarar o risco. E, vamo que vamo!

Logo, informo tudinho a respeito e encherei teu saco pra ir prestigiar, pois sem o público de nada adianta.

E, a de Julho, também já está sendo armada...

Até elas!

; )

sexta-feira, maio 18

Edição de Maio da
INMWT “Party


Lembra que eu disse que a próxima Edição era dia 25?



Então, e prepara, que já é sexta que vem, trazendo a DJ Lais Pattak! , do Clube Inferno-SP.


(clica e amplia)

quinta-feira, maio 17

The Go! Team
Again


Sim! O The Go! Team, uma das bandas mais legais da nova safra, deu sinal de vida sobre o lançamento de seu segundo disco. Mesmo sem título o álbum que vem na seqüência de “Thunder Lightning Strike” já tem data marcada de lançamento: 10 de setembro.

Foi disponibilizado na página do myspace do grupo (http://www.myspace.com/thegoteam) uma das faixas novas, a ótima “Grip Like A Vice”, que segue a mesma linha característica da banda: guitarras ruidosas, hip hop e levadas setentistas de trilhas de filmes com perseguições de carros...

A música estreou no programa de Zane Lowe, na Radio 1 da BBC e será lançada em single no dia 2 de julho. Enquanto isso o The Go! Team não pára.... e continua tocando em festivais pelo mundo…

Segue o vídeo de “The Power Is On” gravado no Coachella… do ano passado…



…agora imaginem a vocalista do The Go! Team disputando o palco com a Marina do Bonde do Role...


por Guga Azevedo, coluna COMBO.


terça-feira, maio 15

Mashup
The Strokes X Peaches X Jack Marshall X Nancy Sinatra?



Quem me deu a dica foi a Débora Mello. Valeu, esse eu não tinha ; )

segunda-feira, maio 14

Protokoll
from
Allston, Massachusetts


Jose De Lara, Ben Greenspan e Daniel O’ Neill formaram o Protokoll em 2004, na cidade de Boston para um projeto de música dançante de composição digital e instrumental com laptop, sintetizador, baixo e guitarra. Após dois shows com problemas técnicos que provavelmente foram causados pela falta de estrutura das casas de show, o Protokoll decidiu recrutar o último membro da banda: o baterista Reid Calkin. O primeiro EP da banda saiu na primavera de 2005 e a banda recebeu destaque internacional seguido de uma turnê na Europa tocando com o Rakes, She Wants Revenge e Wolfmother.

As influências oitentistas ficam claras ao ouvir as músicas da banda de Boston; o que é mais do que normal pra uma banda que foi formada para fazer músicas voltadas para o “dance”. As influências vão desde New Order, Bauhaus, My Bloody Valentine a T. Rex; mas, coincidência ou não, a banda que nota-se ter sido a maior influência sonora para o Protokoll é também uma banda de Boston: Mission of Burma. No fim, o Protokoll é mesmo uma miscelânea de influências, o que faz com que eles não sejam assimilados somente ao que acontece no cenário musical contemporâneo. Há uma boa sincronia dos instrumentos e voz, que é bem forte, em todas as músicas; e essa sincronia no ritmo dançante poderia fazer as músicas da banda emplacarem tanto nas pistas quanto no rádio. Destaque para Moving Forward que tem grandes chances de virar um hit.


Sunken



DNR






Myspace: http://www.myspace.com/protokoll
Site: http://www.protokoll.us/



Colaboração de Mario Sagayama

sexta-feira, maio 11

É hoje, ENTÃO!
IN NEW MUSIC WE TRUST “AO VIVO


RESULTADO do Sorteio da Comunidade INMWT

Várias pessoas participaram do sorteio que rolou, até ontem, na comunidade INMWT no Orkut. Bastava enviar um recado, no tópico, dizendo que vai ao lançamento da festa, hoje, que concorria a 4 ingressos, 2 CDs Stand by The D.A.N.C.E. dos Forgotten Boys e 2 EPs Deus e os Loucos da banda Anacrônica.

O resultado foi publicado, ontem mesmo, lá na comunidade. Confira aqui. Também rolou sorteio pela coluna COMBO (a 4ª), do Guga Azevedo, no Portal Descubracuritiba.com.br. E estão rolando sorteios de CDs e ingressos pela rádio 91Rock e Lúmen FM. Se liga.

quarta-feira, maio 9

The Tamborines



Como uma banda vinda do encalorado norte do Paraná (Maringá), com a sonoridade taciturna nascida no fim do anos 80 (Shoegaze) e estilo retrô sessentista (em meio à tendência esquizofrênica dos 00’s), se destaca no circuito alternativo atual?

Alguns diriam que é “indo a Londres e voltando de vez em quando”. Talvez uma boa opção para uma banda local que faz uma residência mais por status, voltando de vez em quando com ar importante e procurando, deste modo, ganhar respeito aqui. Não é o caso.

Outros diriam que é “fugindo da aporia nacional e arriscando qualquer coisa lá fora”. Outra opção para um grupo que quer antes ser banda do que fazer boa música. O que também não é o caso.

A resposta certa é que “The Tambo’s” são mais um caso de banda nacional boa, que se permanecesse aqui continuaria assim, sem ter alcançado muito destaque além desse título, difundido a bocas pequenas e relegada à meia dúzia de bons entendedores e mais uma certa quantidade, mas não suficiente à boa sobrevivência, de ótimos apreciadores.

Eles precisaram ir atrás da experiência necessária para aprimorar a própria sonoridade, com boas possibilidades de relações e desafios, e ampliar o feedback até lançar, de fato, um trabalho para colocá-los à prova dentro de um estilo perigoso, hoje.


História


A banda nasceu há uns sete anos, mas veio ao mundo, de fato, entre 21 de Setembro de 2005 e 28 de Outubro de 2006.

O que aconteceu, nesse período? Na primeira data, um show para 14 pessoas no Buffalo Bar em Highbury & Islington. Na segunda, o término de quatro apresentações, duas delas com os amigos e estimados Brian Jonestown Massacre, em Nottingham e depois Bristol, pra mais de 800 pessoas.

Neste período, também rolaram os lançamentos de dois singles: What took you so long/The great vision (Decadent Records) & Sally O’Gannon/Be around (Sonic Cathedral).

Tudo poderia ficar por aí, não fosse dois detalhezinhos fundamentais: talento & competência.

E unindo-os à experiência musical (feedback adquirido), a banda mostrou por que veio ao mundo, com todos os prós e contras dessa sonoridade, fazendo boa música e revigorando um estilo que soa anacrônico, mas tem sido flertado por bandas novas como Black Rebel Motorcycle Club e Dandy Warhols.

Porém, diferente destas, eles mantém a integridade sonora a aprimorando, antes que apenas dando roupagem diferente e arriscando esconder a ascendência pra soar moderno.

Quando eu ouço The Tamborines, a despeito da referência a Bob Dylan, eu sou levado a lembrar obviamente de My Bloody Valentine, mas o importante, pra mim, é que não me sinto parado em algum momento do passado.

Repercussão

Bons motivos, além da boa música que deveria ser o único, nós temos para nos orgulhar deles serem conterrâneos.

Além da crítica especializada ter elogiado os singles, o segundo Sally O’Gannon/Be Around foi simplesmente o primeiro lançado pela Sonic Cathedral, clubnight especializado em bandas com esta sonoridade, o qual virou selo recentemente. E esse single contou com as participações especiais de Frank Teardrop, dos Brian Jonestown Massacre, e Mark Gardener, do Ride.

Entre aspas, críticas como white noise + immobile drone x pop sensibility = the most exciting tune since heroin was considered so passe (Dom Gourlay – pra Drowned in sound). Ou insanely catchy chorus + INCREDIBLY LOUD guitars = perfect pop music! (NME – em Setembro de 2006).

E, apesar do que dizem, o single não precisa de palavras adjacentes, fala por si. Ouça e veja Sally O’Gannon e me diga o que acha:



Se liga: esse single estará pra sorteio pela INMWT, saiba como se informando aqui.

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The Tamborines
são Luciana Nozaki (sintetizador, órgão, piano), Henrique Laurindo (guitarra e vocal) e Rodrigo Thur (bateria).


INMWT "Ao Vivo"


E, como tu já sabe, se apresentam, em Curitiba, nesta sexta, no lançamento da INMWT “Ao vivo”, junto com Forgotten Boys, Anacrônica e Hidráulica.









Tour

Abaixo, tu tem mais sobre a pequena tour que eles fazem pelo Brasil. Acompanhe:


Informações

Myspace:
http://www.myspace.com/thetamborines
Contato:
info@thetamborines.com

Forgotten Boys


"Nos anos 90, o cenário musical do Brasil era desolador e estava completamente dominado por artistas de Axé, Pagode e Sertanejo. O Rock brasileiro ainda vivia do eco do sucesso dos artistas da geração 80. Dois garotos, Gustavo Riviera e Arthur Franquini, que cresceram ouvindo MC5, STOOGES, Ramones e Johnny Thunders estavam completamente entediados com isso quando resolveram montar uma banda e criar uma musica que refletisse o tipo de som que gostavam. Após um pequeno período conseguem um estúdio e gravam duas musicas numa fita demo que deram o nome de ‘… cos revenge is sweet’ . Nessa fita, ouvida por poucos e dedicada aos Dead Boy Stiv Bators e Johnny Thunders , colocaram uma foto 3x4 de cada um na capa e se chamaram ‘ Forgotten Boys’. O ano, 1997."

Da primeira fita demo até hoje já se passaram 10 anos e 10 álbuns [entre coletâneas, splits, relançamentos e 3 álbuns próprios], e a dupla de garotos entediados e com seu K7 ouvido por poucos deu lugar a banda de rock responsável pelo melhor cd de rock nacional dos últimos anos: “Stand by the D.A.N.C.E”, lançado em setembro de 2005.

E esse resultado não veio do nada. É claramente a evolução da proposta dos dois garotos da história lá de cima, só que agora com maior qualidade, e em todos os aspectos, desde a produção, a cargo do gabaritado Daniel Ganjaman e bancada por uma gravadora maior, até aos próprios integrantes, que estão melhores como músicos.

A natureza do som também se manteve fiel ao que a banda chama de rock honesto e “verdadeiro”, que segundo eles está longe do culto ao derrotismo dos emos de agora e muito mais próximo ao rock de quase 40 anos atrás, dos garageiros dos Stooges e MC5 aos figurões como Rolling Stones (a faixa ”Just Done” passa facilmente por uma música de Mick Jagger e companhia).

Mas a surpresa realmente fica pela produção, o álbum soa coeso, bem gravado e bem tocado, com qualidade técnica, e nem por isso com menos energia ou barulho. Boa parte da responsabilidade por isso está nas costas de Ganjaman: "Quem sempre acabava produzindo nossos discos, no final das contas, éramos nós mesmos. Muita coisa que aparece nos discos anteriores é terrível, mambembe", lembra o guitarrista Chuck, para depois afirmar que a importância do produtor foi “muita, nos arranjos, na concepção do disco, na produção, em tudo. Faz o disco soar como 'um disco'. Mas foi a primeira vez em que ele esteve completamente dedicado a gente, ganhou para isso e foi um trabalho muito profissional e legal. Esperamos trabalhar mais com ele no futuro."

Outra boa surpresa são as primeiras composições em português [Não vou ficar, 5 Mentiras e Bla Bla Bla], sugestão da gravadora: “nós já estávamos em outra fase e topamos, foi um trabalho difícil, pois não estamos acostumados. É difícil escrever em português, até porque não somos grandes letristas. Nossa virtude sempre foi a energia mesmo. A língua portuguesa é riquíssima, e tem uma forma 'tônica' que favorece outros ritmos. Por isso o rock and roll clássico em português aqui soa 'bobo'. O resultado divide opiniões, o que de certa forma é muito bom. “

Com a saída de Arthur Franquini em 2002, o Forgotten Boys conta atualmente com Gustavo Riviera e Chuck Hipolitho dividindo as guitarras e vocais, acompanhados por Zé Mazzei no baixo e Flávio Cavichioli na bateria. Eles se apresentam nesta sexta, dia 11 de maio, no lançamento da IN NEW MUSIC WE TRUST “Ao Vivo”, junto com a multinacional The Tambourines e as curitibanas Hidráulica e Anacrônica, no Porão Rock Club. Os ingressos são limitados e estão a venda na Drum Shop, James Bar e no próprio Porão.

Abaixo confira os Forgotten Boys (junto com suas forgotten girls) no ótimo clip de 5 Mentiras, que faz parte do curta metragem de mesmo nome produzido pela banda.

Vídeo de "5 Mentiras"


Vídeo de "Just Done"


terça-feira, maio 8

O lançamento da
IN NEW MUSIC WE TRUST “Ao vivo”
é nesta sexta, dia 11, no Porão Rock Club


Bom, isso tu já sabe. Sabe também que os shows são com
Forgotten Boys (SP), The Tamborines, Anacrônica & Hidráulica. Que os ingressos já estão à venda na Drumshop, Porão e James, a R$ 15, são limitados e estão acabando. E que se quiser saber mais é só clicar aqui, certo?

Pois bem, já sabiam disso, mas sabiam também que estão rolando diversas Promoções e Sorteios? Pois é. Desde semana passada, estão rolando sorteios de brindes e ingressos, pela comunidade INMWT no Orkut, pela coluna COMBO do Guga Azevedo no Descubracuritiba.com.br (já finalizada, o ganhador(a) sai amanhã), pela Lúmen FM durante a programação nesta quarta e quinta e pela 91 Rock, através também da programação.


Quer saber de tudo isso detalhadamente e ficar por dentro do andamento dessas promoções? Então, siga a instrução, abaixo, e se liga. Vamo que vamo!