terça-feira, setembro 27

We Are Scientists
(Frog at Mean Fiddler)

As coisas funcionam assim. Enquanto eu envio por e+mail "The great scape" para uma amiga (veja o clipe no site dos WAS ), a Carol me envia fotos do último show da turnê dos caras. Não importa que dia, já foi, e foi na noite chamada Frog at Mean Fiddler. Hoje, visitei o site do Mean Fiddler, mas pra quê? De cara, lá estampado, Arctic Monkeys (que mudou o show do dia 06 de Outubro - que já tem os ingressos todos vendidos - para o Astoria) e The Subways (que também tocará lá, em Novembro). Essas duas últimas são duas das minhas 19873 bandas preferidas dessa nova leva pós-Strokes, ou melhor, pós-Franz Ferdinand, ou melhor, pós-Bloc Party, ou m...


OU seja, não entre no site do Mean Fiddler. Se não resistir, então jamais clique, ali no menuzinho da esquerda, em "Mean Fiddler" (danger: Mean Fiddler Complete Listings). A não ser que tu esteja indo pra lá ou já por aí (mas daí não conta pra gente não, pois temos muita inveja e é bem possível que ela faça mal à nossa saúde. Obrigado)












































*fotos por Carol Sachs

Fim-de-semana agitado, muitos shows e tempo ruim por aí. Do cardápio eu escolhi o Nokia Trends paulista, não pelo gosto mas pelo preço.
E então, como foi o NT? Bom, dos vários festivais que têm rolado, a boa surpresa é que brasileiro consegue organizar um evento legal, que funciona e rola um alto-astral. Nesse sentido, o NT dá uns vinte passos pra trás. Nem te conto. Então vamos falar do show do !!!. A banda é grande e elétrica, as músicas deles são legais, meio longas mas algumas muito boas. Era a coisa que eu mais queria ver na noite, já que Glimmers eu perdi andando na chuva. Aí tudo começa com um problema de visto que não deixou o percussionista (ou era o baterista?) entrar no Brasil. Aí chamaram dois bate-bongô dessa terra carnavalesca e já viu tudo.. Pra quem viu o show do Dungen, não fica difícil imaginar o que é um show de mais de uma hora que teve apenas 6 músicas. Muito improviso, muito atabaque, muita preguiça de uma banda que achou que tava desembarcando no Caribe (essa eu roubei). Pelo menos a banda se divertiu lá em cima, mas pra quem queria ver porque eles são comentados lá fora, eu preferi passear um pouco.

quinta-feira, setembro 22

Pocket show do Black Rebel Motorcycle Club, na Virgin. Aos invés dos habituais 30min... "a gente queria agradecer todo mundo que está aqui, na verdade era pra tocarmos só 4 músicas, mas achamos que vocês mereciam um show de verdade". Bom para quem esteve lá, como a Carol... (esse show é do dia 25 de Agosto)
























































(fila para autógrafos)

Todas as fotos são da nossa querida Carol Sachs (que, em breve, volta ao Brasil pra passar o final de ano com a gente). E, aguardem, logo postamos aqui belíssimas fotos do último show da turnê do We Are Scientists no Mean Fiddler.

segunda-feira, setembro 19

The Blood Arm, The Sunshine Underground & Every Move a Picture

Londres, 25 de Agosto

Show de ontem no 100 club, aquele mesmo lugar em que fui assistir o show dos Dogs. Eu fui lá pra ver The Sunshine Underground, que o Denis tinha me mostrado e eu tinha ouvido no Myspace e adorado a musica Put You in Your Arms. Cheguei lá e tive uma ótima surpresa.










Every Move a Picture
começou tocando, o lugar ainda estava beeem vazio, mas eles mandaram ver assim mesmo. São uns caras de San Francisco, com um rockzinho bem dançante. Signs of Life é uma delícia, apesar de te dar aquela sensaçãozinha de que você já ouviu isso em algum lugar.


Depois, vieram os meninos do The Sunshine Underground. Meninos mesmo, o mais velho tem 24 e os outros todos 22. Já começaram com Put you In Your Place, música do caralho, o primeiro single que, apesar das outras músicas também serem bem boas e ter umas duas que quase chegam no mesmo nível, ainda é a melhor. Depois do show eu estava batendo um papo com Stuart, um dos guitarristas, que me contava que eles iam dirigir de volta pra Leeds, naquela noite mesmo, porque eram tão pobrinhos que não podiam pagar hotel e a gravadora deles não pôde nem pagar a van (eles tiveram que alugar uma naquela manhã com dinheiro do próprio bolso). Eles também tocaram no Leeds Festival no fim de semana seguinte.

Da mesma gravadora pobrinha veio depois o The Blood Arm, de LA, a banda que realmente me deixou passada. Ontem, à tarde, eu tinha até visto o single de 7" deles na Virgin, mas nunca tinha ouvido falar, então não dei muita atenção.

Antes da banda subir ao palco, entra um cara berrando com cara de fanático religioso: "Eu morava em Los Angeles, e durante 26 anos eu vivi numa família que abusava de mim. Todos os dias, durante 26 anos da minha vida, eu sentava na mesa para jantar e meu pai me batia, meu pai me batia, me socava e me acertava com a cadeira. Meu pai me dizia que eu era um fucking loser, e me batia com a cadeira, me batia com a cadeira. Até que chegou esse dia, um dia onde uma voz divina me salvou e me trouxe aqui, para o 100 club em Londres." Bom, isso foi a versão resumida do discurso do cara.

Enfim, completamente sem noção. Logo depois, entra a banda. Um vocalista completamente alucinado, de um metro e meio com cara de ticano e que corria de um lado pro outro, andava no meio da galera, se jogava no chão, pulava pra lá e pra cá, subia nas mesas e de vez em quando dava uns abraços em uns caras, perguntava o nome e acabou dedicando uma música para um tal de Robin. A banda começou a tocar uma música e ele mandou todo mundo parar, desceu do palco e perguntou pro cara "qual seu nome?" Era Robin. "Robin, você sabia que eu ia estar aqui hoje?" Sim. "Robin, were you meant to be here tonight?" Yeah! "Então, Robin, essa música é pra você."




















No final do show, esse maluco se joga em cima do baterista e derruba tudo. Depois disso, ainda fica um som reverberando por um tempo e eles voltam pra mais umas duas músicas. A essa altura o lugar já estava bem mais cheio e tinha uns que cantavam em coro "i like all the girls and all the girls like me..."


















Quanto ao som de fato, se os caras são bons? Muuuuuito bons, eu diria, confere no site deles as músicas e os videos. E espero que as fotos retratem um pouco do que foi o show que tentei descrever...

Texto e fotos de Carol Sachs
(edição: Denis)

quinta-feira, setembro 15

e a notícia é: esgotados os ingressos pros STROKES no Rio

quarta-feira, setembro 14

Mais sobre a primeira INMWT...

Enquanto também dançava, o Eder (Mochi) deixava a máquina fotográfica ligada e ao acaso os videos que saim dela. O resultado você confere nesses que a gente selecionou, ao mesmo tempo que dá uma conferida no astral da festa.

Enquanto tocava "I love you 'cause I've to", dos Dogs Die in Hot Cars
(1.8Mb)


"All mapped out", do The Departure
(4.7Mb)


"Jenny was a friend of mine", dos The Killers
(6.0Mb)


Quem quiser enviar material de nossas festas, que por algum acaso acha que é bacana, aceitamos fácil. No mais, as últimas notícias são de que a festa já tem sua segunda edição marcada (logo divulgaremos) e está marcando sua terceira. Aguardem!

segunda-feira, setembro 12

Confiram:

Boy Kill Boy http://www.boykillboy.com
Test-Icicle http://www.test-icicles.com/ (muito boa)
Dirty Perfect http://www.dirtyperfect.com/ (outra do caráleo)
Garret http://www.garrettband.co.uk/
Oxford Collapse http://www.oxfordcollapse.com/
Beverley http://www.beverley.tk/
The B Plan http://www.myspace.com/thebplan
Nakeru http://www.nakeru.com/
Umlaut http://umlauttheband.com/
Red Cars Go Faster http://www.redcarsgofaster.com/ (ao estilo interpol)
The Playwrights http://www.theplaywrights.co.uk/ (de Bristol - explode como Arcade Fire)
Red Jetson http://www.redjetson.co.uk/

... e logo vem mais... depois comento sobre cada uma delas... abraços.
Graças ao site de rede social Myspace.com agora podemos ter acesso ao que há de mais novo no rock independente pelo mundo afora. Assim a In New Music We Trust (blogspot.com, orkut.com, myspace.com, last.fm), vai estar botando e tirando do forno a safra de coisas boas que estão vindo por aí e que provavelmente estarão entrando no set line de grandes festivais como o Glastonbury, Reading, T in The Park, Coachella, La Route du Rock e outros tantos...
E ainda... possibilitar a abertura de um canal de acesso às novas bandas de fora que queiram mostrar o seu trabalho ao Brasil, fazendo com que o cenário do rock independente nacional também possa progredir junto, evitando o delay de influência sobre o mesmo. Nossas ferramentas serão o poder de informação proporcionado pela internet, a curiosidade na pesquisa por novos sons e tendências, a divulgação buscando parcerias com rádios, sites, jornais, tv e pessoas envolvidas pelo mesmo interesse, e a promoção de festas para crescer o público de seguidores da New Music em terras tupiniquins. O QG da INMWT será em Curitiba, cidade a qual transformaremos num dos mais novos centros internacionais do novo rock.
Abraços a todos.
Cristiano "Carneiro" (myspace.com, last.fm, orkut.com)
registro rapidinho: o Franz Ferdinand estreou ao vivo o álbum novo num show pra Radio 1. Vai rápido ali no link na BBC Radio 1 e quando abrir o navegador deles, seleciona o Lamacq Live. Fica no ar até segunda que vem. Eu ainda não ouvi e adorei!!

Aliás, a festooonaaa INMWT eu tb não fui, mas amei!!
Quer saber como foi a primeira INMWT, nos dias 06 e 07 de setembro, no James?

Dia 06
































Dia 07


















As fotos foram tiradas pelo Eder Mochi e as do Lucio Ribeiro pelo Eduardo Pinha. O Eder também fez pequenos videos da pista, que logo a gente disponibiliza aqui pra vocês. No mais, já estamos acertando a próxima festa. No James Bar, a INMWT sempre terá uma edição especial em uma das tradicionais quartas rock do bar.

segunda-feira, setembro 5

pelo que tá parecendo, se alguém um dia ligar a BBC e ouvir o cansei de ser sexy, não é pra se assustar. Gente grande da Inglaterra tá prestando atenção neles e a Trama via lançar o cd praqueles lados no ano que vem. Aliás, logo ele sai aqui no Brasil tb. E eu, que achei que eles já tavam passando...

pra ler: clica ali na coluna do Lucio Ribeiro
pra ouvir: no tramavirtual tem streaming e downloads

(oi pra vcs :)
##_ IN NEW MUSIC WE TRUST _##
________(06 & 07 de Setembro)

# terça, 06

# quarta, 07














A festa, que acontecerá no James (r. Vicente Machado, 894), tem o apoio do bar (Ana) e do Dj residente Alexandre. A eles, nosso agradecimento, pois ambos não mediram esforços (inclusive organizando tudo junto) para que a festa acontecesse lá. Diversão garantida a todos nós, com muito ROCK! Dá+le!!!
White "Strippers"
no V.U.


Ontem, Meg e Jack White, dos White Stripes, foram novamente substituídos pelos White Strippers: Rafa Dal-Ri, gritando tanto quanto no vocal e arranhando a guitarra, e nossa querida Claudinha, destruindo a batera e cantando In the cold cold night bem melhor que Meg ("o que não é difícil", comentou comigo o Marco). O show rolou no V.U. (av. Manoel Ribas, 146), em um domingo chuvoso mas de público bacana. O próximo show já está marcado e será no James (r. Vicente Machado, 894), dia 29 de Setembro. Confira o setlist: Dead leaves and the dirty ground, Broken bricks, Blue orchid, The same boy you've always known, You're pretty good looking (for a girl), Hello operator, Apple blossom, The air near my fingers, Hotel yorba, I think I smell a rat, Fell in love with a girl, In the cold cold night, The hardest button to button, I just don't know what to do with myself, Now Mary, Girl, you have no faith in medicine, Let's build a home, We're going to be friends, Seven nation army, Black math, You've got her in your pocket, Offend in every way, Sister, do you know my name?, Hypnotize.

ps.: Rafa, onde foi parar o solo de guitarra de Black Math? Vou procurá-lo dia 29, hum!?

domingo, setembro 4

We Are Scientists

foto de Carol Sachs

YOU ASK, THEY LIE
*fotos por Carol Sachs

Quinta-feira, 18 de agosto, Metro Club, Londres - banda da noite: We
are Scientists (WAS). Lemos sobre essa banda, na NME de algumas semanas atrás, que eles eram a mais nova revelação da cena indie de NY. Então resolvemos conferir e numa ação meio duvidosa, conseguimos uma entrevista que acabou virando um bate-papo na mesa de um restaurante libanês no Soho. WAS é uma banda composta por três integrantes muito… criativos, digamos. Keith, Michael e Chris assumem para quem quiser ouvir que adoram inventar estórias sobre a própria vida e fazer caras estranhas para a imprensa. A prova disso você encontra no site www.wearescientists.com. Depois da janta, corremos de volta ao clube porque eles não queriam perder o show do The Envelopes, a banda muito legal que abriu pra eles.













O show: quem escuta Keith, vocal e guitarra, falando com uma voz mais
aguda do que o normal, Chris, baixo e backing vocal, óculos fundo de garrafa e atitude homem de negócios e Michael, bateria e backing vocal, levando uma média de 2 horas para responder cada pergunta, não imagina o estrago que eles fazem no palco. A voz de Keith se transforma e toma um corpo tão grande que quase carrega a canção sozinha. Chris entra em uma espécie de transe que o faz perder os óculos várias vezes durante o show. Michael deixa de lado o pensar e passa a agir, confirmando o que eles chamam de "Advanced High Level Sectional Articulation", onde sempre que possível, tentam fazer com que cada instrumento tenha uma função própria independente do que os outros estão fazendo. Segundo a banda, tem muita gente que faz isso há muito mais tempo e muito melhor do que eles, mas o nome eles que inventaram. Enfim, um ótimo show.

Na platéia: um bando de gente mais nova do que se espera, groupies tendo chiliques e o vocalista do Clor tentando passar despercebido no fundo do clube, que é minúsculo e inteiro vermelho e preto, como a maioria desses clubes daqui.













Pós-show: festa atrás de festa e final de noite na casa do Jackson,
que para nossa surpresa está em todas as revistas de fofocas por ter levado um pé na bunda de Jodie Frost (ex-Jude Law, namorado canalha de Sienna Miller, sim, ele comeu a baba), acompanhadas dos meninos do WAS e The Envelopes, Gary Libertines, Anthony, vulgo
aquele-que-tocou-no-lugar-do-Pete-com-os-Libertines-no Brasil e mais
um bando de gente com cara de que tem banda. Afinal, aqui todo mundo parece que faz parte de uma banda.

No final, final mesmo ficamos nós, o Gary e mais uma menina para dividir o táxi porque eles moram perto da nossa casa. A situação era a seguinte: 6, 7 horas da manhã, a gente tentando chamar o táxi e o Gary correndo atrás de pomba no meio da rua. Nos despedimos com a promessa de ir comer bagel juntos na esquina da casa dele qualquer dia desses.

Sexta-feira, 19 de agosto. Barfly Camden, Londres – demorou, mas chegamos à conclusão de que a mensagem de texto de Gary Libertines: "lads he you guys are game" era um convite pra encontrá-lo no Barfly com os amigos. "Quem eram os amigos?", você nos pergunta. A gente descreve a cena: em um canto estava Jonny Dogs entretidíssimo num papo com o japonesinho do Yo La Tengo. Encostado no balcão do bar Carl Libertines, por sua vez, entretido com uma menina. Gary nos recepcionava calorosamente contando do seu dia: literatura japonesa e culinaria. Lasse Rakes dividia-se entre tocar com a dupla de djs no andar de cima e dar um role com uma garota de beleza duvidosa. No meio da pista Anthony Damn Personals, aquele-la-de-cima-dos-Libertines fazia um social. E foi isso.

Carol Sachs e Juliana Ogliari