terça-feira, fevereiro 27

The Rakes
Ten New Messages
Lançamento: 19 de Março



Pra onde foi o pós-punk?

Em 1980, Ian Curtis se suicida e o Joy Division não ressuscita como New Order, mais tarde. Eis um fato apenas emblemático, aqui. O pós-punk nos anos seguintes principalmente, mas claro que durante o restante da década de 80, dilui-se. Novos estilos e movimentos surgem. Ok!

Viajando no tempo e chegando na Inglaterra de 2002, temos cinco jovens magrelos “skinny as rakes” formando um grupo que, pouco mais tarde, será taxado a título de informação como pós-punk. As perguntas são. Será um fato relevante mesmo ou apenas a incapacidade de críticos falarem com isenção de bandas novas? Não importa.

Pois, se tu algum dia achou que Alan Donohoe em algumas performances parecia Ian Curtis, não apenas pelo jeito, também pelo físico e expressão nos olhos... Se tu sempre achou que, pela sonoridade, desconsiderando o contexto histórico, The Rakes tinham uma música simples porque direta, sóbria porque focada e incisiva porque sincera... E se tu achou, em algum momento e sem compromisso, que se o pós-punk viesse pra década 00 do novo século daria num Rakes da vida... Então, acredito que agora tu tem tua confirmação, Denis.

Estou brincando, não é pra tanto. Só algo que me ocorreu ouvindo o novo álbum. Nada tão sério, calma. O que é dito, acima, serve mais a título de ilustração. E também um convite à audição do novo álbum deles, intitulado Ten New Messages.



No Outuno de 2006, eles se juntaram. Aos integrantes, também Jim Abiss (que já produzira Arctic Monkeys, Editors, Kasabian) e Brendan Lynch (Primal Scream). Gravaram o álbum na Mayfair Studios, The Chapel e West Point. Nada mal. O lançamento oficial será dia 19 de Março. Mas, claro, antes desta ata eles concederam, especialmente pra INMWT, o álbum completinho pra download e audição de apenas 48 horas, no link ali mais abaixo.

E o que você achou, Denis?

O próprio Donohoe reconhece a maturidade do trabalho. Sim, achei como ele que está mais maduro. "It's a bit more focused than the last album. It has the same sort of lyrics but its more character driven.” E, logo de primeira, tu já sente isso. Na primeira vez que tu ouve, de maneira superficial pensa que “está mais lento, denso e controlado”. Depois, acredito, perceberá que se trata de maior consistência e uma maturidade bem-vinda. E, isso, em nenhum momento desprezando o trabalho anterior, pelo contrário, a unidade dos Rakes é explícita nesse segundo álbum. A questão é que há menos diversidade conduzida de maneira aleatória e pretensão dirigida por insegurança ou expectativa, com relação a mostrar talento. Entende isso? Aqui eles não se alugam, nem parecem temer serem mais comedidos. Acreditam em bons ouvintes e aprendem com o equívoco do Bloc Party, que trouxeram a pretensão à frente da maturidade. (Foi mal isso. Eu gosto muito do Bloc Party e do trabalho deles, mas em 2007 eles se alugaram, não foi?).

Quem se relacionou com esse novo trabalho, a partir do singleWe Danced together”, sentiu os ares de “Open Book”, do Capture/Release (2005), diz aí. E as semelhanças e os chamados “ares” estão por todo o álbum. Talvez, tu não encontre respaldo pra essa afirmação quando procurar por uma “Strasbourg”, pois o mais perto de algo um tanto sujo e excitante tu encontra em “Time to Stop Talking” e, ainda assim, quase nada em comum com aquela (em off: a bateria dessa música, naquele batimento acelerado durante quase ela toda, me lembra é “Tendency”, do Battle. Vai dizer, é igual). Também não encontrará respaldo quando ouvir um vocal feminino e um rapper em “Suspicious Eyes”, os quais servem mais à causa da música, do que são uma pequena cartada musical.

Pra quem gostou do primeiro, pelos motivos certos, se dará muito bem com este novo trabalho. E os que respeitam essa, uma das melhores bandas que surgiu nessa década, em Londres, continuarão a admirando. Pra outros, menos racionais e que se deixam levar mais facilmente, as faixas “Little Superstitions” e “We Danced Together” ficarão no repeat por algum tempo.

É muito cedo pra criticar o álbum, pra bem ou pra mal, por isso tudo aqui é baseado numa primeira boa impressão. Eu confesso que, pertencendo à categoria dos que deixam aquelas faixas, ali citadas, no repeat, só tenho a tornar explícita minha admiração e satisfação por esse segundo trabalho.

O álbum é lindo, começa bem e termina no mesmo tom, te deixando por final em fade out. A sensação geral, ouvindo os dois álbuns em seqüência, é traduzida no título da última faixa de Ten New Messages: “Leave The City and Come Home”.

E eis o caminho que tomou o pós-punk.


Vídeo – “We Danced Together



Download’s

The Rakes – Tem New Messages (Mar/07)

The Rakes We danced together (live)


Links


Fontes

NME: http://www.nme.com/news/the-rakes/25462
Fuel TV: http://www.fuel.tv/?p=MND&id=142
HMV: http://www.hmv.co.uk/hmvweb/displayProductDetails.do?ctx=-1;1;58;-1&sku=604799
Blog Sound Bites: http://soundbites.typepad.com/soundbites/2007/02/ten_new_message.html
Blog Obscure Sound:
http://obscuresound.com/?p=762#comment-18989

segunda-feira, fevereiro 26

Radio 1.gr
Forthcoming Singles in U.K.


É feinha, mas é bem útil. Apesar do visual atrasado da Radio 1, ela é bem eficiente e útil sim. Além de uma diversidade de novidades, afinal tem pra todos os estilos, também há uma diversidade de charts e playlists, pra tu conferir e pesquisar aquilo que mais te atrai.

Se liga, considero uma boa dica para quem gosta de pesquisar e descobrir stuffs. Eles têm uma compilação de material publicado na net, todos os dias, que é ótimo pra quem gosta também de estar super informado.

Aproveite, apesar do idioma às vezes te deixar meio por fora. H Algonet και το Radio1 σας προσφέρουν άμεση πρόσβαση στο 'Ιντερνετ, χωρίς να είστε συνδρομητές σε κάποια εταιρεία! Αν έχετε υπολογιστή και μόντεμ.

Entendeu o que eu quis dizer? Pois é.

Toda segunda tem Forthcoming Singles in U.K. , fique atento.
Estes nomes tu pode até não conhecer, mas sabe ler e buscar mais infos, certo?

Aproveite.


26TH FEB

Adventures Of Loki – Feminine Side (EP)
Alexisonfire – Boiled Frogs (7”) [Limited]
All Saints – Chick Fit [Download only?]
Apartment – Pressures
Badly Drawn Boy – Journey From A To B
Big Strides – Always Together
Bishops – Breakaway
Bluetones – Surrendered
Brakes - Cease And Desist (7”)
Broken Family Band - Alone In The Makeout Room (7”)
Capdown – Surviving The Death Of A Genre (7”)
Cascada – Miracle
Charlotte Hatherley – I Want You To Know
CSS - Off The Hook
The Damned – Neat Neat Neat (7”)
Draytones – Keep Loving Me (7”)
The Fray - How To Save A Life
The Gossip - Standing In The Way Of Control
Gwen Stefani feat Akon - The Sweet Escape
Harrisons - Monday’s Arms
The Horrors – Gloves
Howling Bells - Low Happening
Idlewild – No Emotion
John Legend - P.D.A. (We Just Don't Care)
Killers - Read My Mind
The Knife – Marble House (7” + 12”)
LCD Soundsystem - North American Scum
Lil’ Chris – Figure It Out
Los Campesinos – We Throw Parties You Throw Knives (7”)
Maccabees – About Your Dress
Misha Williams – Unexpectedly
My Device – Eat Lead
The Pigeon Detectives – Romantic Type
Polytechnic – Cold Hearted Business
Richard Swift - Kisses For The Misses (7”)
Take That – Shine
Tobias Froberg – God’s Highway (7”) [Limited]
Tracey Thorn - It's All True
Unklejam - Love Ya
Ville Valo & Natalie Avelon – Summer Wine
Voxtrot – Trouble (7”) [Limited]


http://www.radio1.gr

A Festa


Logo escrevo a respeito! Quem esteve lá ainda está de ressaca.
Já volto.

sexta-feira, fevereiro 23

É HOJE!

(clica aí e amplia)

terça-feira, fevereiro 20

90’s / 00´s
Nomes da década de 90 buscam novos rumos.

Parte 2 de 3

The Eraser: Thom Yorke


Produzido por Nigel Godrich [produtor do Radiohead desde 1995], com o encarte ilustrado por Stanley Donwood [responsável pela capa de todos os lançamentos do Radiohead desde 1994] e com o lançamento atrasado para coincidir com a turnê da banda [e assim evitar rumores de uma possível separação], The Eraser, o primeiro trabalho solo de Thom Yorke, está longe de ser um rompimento.


Musicalmente, é fácil identificar ao longo das 9 faixas do álbum vários elementos já exaustivamente explorados pela banda de Yorke: a visão de mundo cáustica, o vocal beirando o desespero, o abuso das dissonâncias e ruídos e a complexa estrutura ritimica e harmônica.

Porém, nem tudo é Radiohead. Desta fez Thom está sozinho com seu computador e seus instrumentos, não há nem músicos convidados. E isto reflete claramente nas canções. A linha vocal é sempre o principal o elemento, e a parte instrumental dificilmente compete com ela, como é tão comum no Radiohead. Outra implicação direta é a pequena amplitude de linhas em cada música, se limitando a 3 ou 4. Não aparecem aqui, em nenhum momento, a explosão de linhas instrumentrais e dubs comuns no trabalho da banda.

Mas a diferença crucial está no fato de que, mesmo mantendo vários elementos musicais da banda de rock Radiohead, este é um albúm guiado pelo conceitos da música eletrônica: batidas programadas, linhas de sintetizadores e minimalismo. Como o próprio Thom Yorke definiu "more beats and electronics".


As perguntas que ficam: E por que um álbum solo? Por que não assumir esse caminho eletrônico no trabalho da banda [que já havia flertado com o estilo em álbuns como Kid A]? Ou será este álbum apenas um laboratório para futuros sons do Radiohead?


EXTRAS

O encarte e o website promocional do álbum merecem destaque a parte.

O encarte é composto por 14 paíneis xilográficos de 70x140cm que fazem parte da série "London Views". Começaram a ser produzidos em 2005 sem o objetivo de acabarem no encarte de "The Eraser" e mostram uma Londres apocalíptica, com seus principais monumentos sendo tragados por enormes ondas.

No website, depois de penar muito procurando, é possível comprar cópias limitadas e numeradas das xilografias do encarte, explorar um arquivo com material relacionado ao álbum e baixar remixes de faixas [estes eu não encontrei ainda]. Além disso, existem fotos da "visita" da figura humana retratada no encarte aos momumentos famosos. Nas fotos é possível identificar que a figura foi transformada em um display com um fone de ouvidos, provavelmente para a audição das faixas álbum, como poder ser visto na foto abaixo.




ALBUM INFO:












1. The Eraser
2. Analyse
3. The Clock
4. Black Swan
5. Skip Divided
6. Atoms For Peace
7. And It Rained All Night
8. Harrowdown Hill
9. Cymbal Rush


Data de Lançamento: 11 de Junho de 2006
Produção: Nigel Godrich
Gravuras: Stanley Donwood
Label: Xl Recordings

sábado, fevereiro 17

The Grey Video


Bom, a essa altura tu já deveria conhecer bem o Danger Mouse.

Mas, se ainda não, eu resumo o porquê de tu estar bem por fora. Ele é DJ e produtor. Como DJ, lançou o “The Grey Album” (2004), que é inteiro de Mashup apenas com The Beatles (The White Album) e Jay-Z (Black Álbum). Também é um dos dois que formam o Gnarls Barkley. No mais, produziu, entre outras coisas, o álbum novo do The Rapture e o recente trabalho do Damon Albarn (The Good, The Bad and The Queen).

Pois bem. Dia desses o Hermes (Pons) me enviou o seguinte recado:

“não sei se tu já falou disso aqui no INMWT, senão bota lá! http://www.youtube.com/watch?v=3zJqihkLcGc

E, aqui está. The Grey Vídeo:

quarta-feira, fevereiro 14

DVD INMWT - Edição Fevereiro de 2007
Videos Comming


Quer saber um pouco do que vai rolar de vídeo clipe, na próxima INMWT, dia 23? Então clica na imagem do PC do Carneiro (que é quem puxa os vídeos e edita comigo o DVD) e se liga nos detalhes.

E ainda Klaxons, Cansei de Ser Sexy, The Paddingtons, The Sunshine Underground, Dogs, Datarock, Gnarls Barkley...



“3 best friends that play music for 30 min to 1 hr”

The Grates


Patience Hodgson
(vocal), Alana Skyring (bat) e John Patterson, estão chamando atenção pelas performances super energéticas em shows ao vivo, Patience não para de pular um minuto no palco, mesmo enquanto canta. Más línguas dizem que é apenas mais uma querendo ser a Karen O, outras dizem que lembra muito a Jemina, do Be Your Owm Pet.

Os três membros da banda são formados em design, portanto, foram os próprios que fizeram o site, a página do MySpace, camisetas, pôsteres e a arte dos discos.

O primeiro Ep, The Ouch, The Touch, foi lançado na Austrália em fevereiro de 2005, e descoberto pelos ingleses só 2 meses depois. Vieram se popularizando, abrindo shows para bandas como The Zutons e The Go! Team, e em abril passado lançaram seu primeiro álbum, "Gravity Won't Get You High". Disponibilizo 4 faixas pra quem quiser conhecer e tirar suas próprias conclusões aqui, e pra quem gostar e quiser o restante do álbum basta entrar na nossa comunidade no Orkut.

The Grates

Gravity Won't Get You High
01 - I Won't Survive

02 - Lies
03 - 19-20-20
04 - Rock Boys
05 - Howl
06 - Trampoline
07 - Science Is Golden
08 - Feels Like Pain
09 - Nothing Sir
10 - Inside Outside
11 - Sukkafish
12 - Seek Me
13 - Little People
14 - I Am Siam


E confere o saltitante [que as vezes chega a ser irritante!] video de 19-20-20



Site: www.thegrates.com
MySpace: www.myspace.com/thegrates



sexta-feira, fevereiro 9

The Kleptones
Never Trust Originality



Este cara, Eric Kleptone, cria álbuns de Mashups desde 2003, com um teor autoral como poucos têm feito ainda. No próprio nome, carrega a piadinha sobre seu trabalho como DJ, ele é um ladrão de músicas. Em todos os álbuns ele mistura rock, Hip Hop, Rap, R&B e, inusitadamente, trechos de programas de televisão, filmes, até áudios e ‘efeitos sonoros’ captados do cotidiano.

24 Hours

É seu último álbum, o qual figura em algumas listas como um dos melhores de 2006. São dois discos com faixas que representam um dia inteiro na vida de alguém. Das 7 da manhã, de um dia a outro, tu passeia com essa personagem formando imagens em tua cabeça mediadas pelo excelente trabalho de sonorização. Tu vai do banheiro ao trabalho, a todo o momento com uma bela trilha sonora. E, se quiser saber qual é cada sample utilizado, então entra aqui e divirta-se.



Eric Kleptone

Se gostar deste último trabalho, há outros 4, além dos EP’s. Yoshimi Battles The Hip-Hop Robots (2003), o qual une os instrumentais de ‘Yoshimi Battles The Pink Robots’, dos Flaming Lips, a diversos vocais de rap e hip hop e os costumeiros áudios de tv e cinema. A Night At The Hip-Hopera (2004), que por usa vez pega as músicas do Queen. Parecido com o que aconteceu com The Grey Álbum, do Danger Mouse (Gnarls Barkley), o servidor que hospedava este trabalho de Eric foi contatado pela Walt Disney Company, que avisava sobre os direitos autorais das músicas do Queen e dos áudios utilizados. From Detroit To J.A. (2005) foi criado para o programa The Rinse, da ótima XFm, de Londres, e em Janeiro apareceu editado e para download no site. Em 2006, além desse 24 Hours, Eric foi convidado a criar seus Mashups para o filme da Creative Commons, A Swarm of Angels, primeiro filme produzido e distribuído pela internet. Também tem uma faixa no CD Best of The Bootie de 2006, intitulada “Careless or dead”, que une Bom Jovi com Gerge Michael, e é a faixa 19:00 do disco 1 de 24 Hours.


Hectic City

Dentro do próprio site tu acessa o Blog, no qual Eric fala e põe pra tu ouvir muita coisa boa, através do PodCast.


Dáumload

Tudo isso, claro, é material não comercializável. Portanto, pra download diretamente pelo site. Clique aqui e divirta-se.




The Kleptones understand that recycling musical styles is a pop tradition that's older than the blues. (…) The Kleptones is not so much a band, but an exercise in marketing. Do these guys really need more money? I liked it better when it was called "Pearl Jam's Greatest Hits".

If you wish to be kept informed about the activities of the kleptones and futher updates to this site please join our mailing list: mailinglist@kleptones.com with the subject line "Eric is God".

Além de criatividade, Mahups têm de ser criados e ouvidos com boa dose de humor.

Site: http://www.kleptones.com
Myspace:
http://www.myspace.com/kleptones

quarta-feira, fevereiro 7


This is all-girl-electro-punk-rock-dance its best.

Soho Dolls

Se você procura Glamour, aqui está! Diretamente de Londres, essas são as Soho Dolls. Divertidas, provocativas, cínicas, pornográficas com um “inocente” eletrorock, mas não espere letras inteligentes ou super conceitos.

A vocalista e líder da banda Maya Von Doll, é linda, se apresenta com saltos altissímos, e um top, que nada mais é do que uma fita adesiva nos seios, cantarola versos com prazeres proíbidos, deixando a sensação de decadência sexual, acoplada de olhares e encantos óbvios. Completam a banda Ana Doll [teclado], Toni Sailor [guitarra] e Gavin Jay [baixo].

Decidiram se unir em 2004 e já no ano seguinte lançaram o single Prince Harry, que ficou semanas nas paradas britânicas, em 2006 lançaram o single Stripper e mais dois Eps, No Regrets e 1724.

Com canções de qualidade e cálibre de estrela pop, abrindo para bandas como Ladytron, Vive La Fête, She Wants Revenge, Magic Numbers, Soulwax e The Charlatans e pegando influências com The Clash, Depeche Mode e [sim, até!] Elza Soares, acredito que seja uma grande aposta para esse ano. O álbum está sendo produzido por Robert Harder [Sunshine Underground, babyshambles...] e será lançado ainda esse semestre.

Enquanto o álbum não sai, confere aí o vídeo de Stripper.


Músicas para download no site deles, que por sinal é o máximo. http://www.sohodolls.co.uk
MySpace:
http://www.myspace.com/sohodolls
MySpace da Maya: http://www.myspace.com/mayavondoll

segunda-feira, fevereiro 5

90’s / 00´s
Nomes da década de 90 buscam novos rumos.

Parte 1 de 3

The Good, the Bad and the Queen


Damon Albarn, vocalista e líder dos fenômenos pop Blur e Gorillaz, surpreendeu ao anunciar em 2006 o front-line de seu novo projeto: o baixista do Clash Paul Simonon, o guitarrista do Verve Simon Tong, o baterista nigeriano do África 70 Tony Allen e produção a cargo de Danger Mouse, um dos nomes pro traz do Gnarls Barkley e também produtor do último álbum do Gorilaz.

Na época, a pergunta foi inevitável: Será Albarn capaz de atingir o topo pela terceira vez consecutiva?

3 meses após o primeiro show, 2 singles depois e com o álbum recém lançado a resposta é: muito improvável. O motivo, porém, esta longe de ser a falta de qualidade musical do novo projeto ou de dedicação de seus renomados integrantes, quesitos os quais o álbum tem de sobra. A razão parece ser bem mais simples.

Após o imenso sucesso do brit pop acessível do Blur e do beat dançante do Gorilaz, Albarn parece despreocupado com o sucesso e focado em outras questões, pessoais e políticas, que resultaram em um álbum melancólico, denso, e que busca narrar ao longo de suas 13 faixas o Zeitgeist (espírito da época) da Inglaterra de hoje. Psicose terrorista, guerra no Iraque, solidão em uma metrópole e o dia-a-dia cotidiano da vida urbana são temas recorrentes em várias faixas.

Musicalmente, como não poderia deixar de ser, a diversidade de estilos dos integrantes do grupo resultada em um álbum de difícil rotulação, capaz de abrigar o dub de Simonon, a pisicodelia folk de Simon Tong, o jazz e o afrobeat de Tony Allen e o trip-hop de Danger Mouse, tudo costurado pelas melodias pops de Albarn e permeado por alguns arroubos de experimentalismo.

A atmosfera cinzenta presente nas letras reflete diretamente na sonoridade do grupo, que criam aqui composições muito mais cadenciadas, sutis e introspectivas que em qualquer trabalho anterior dos músicos. A própria estrutura pop, velha conhecida de Albarn, é deixada de lado, e muitas faixas ganham a aparência de esboço, estudos para uma música ainda incompleta. Já em outras, existe a tensão típica da preparação para o clímax do refrão, este, porém, nunca chega.

A impressão final é que, independente do sucesso ou fracasso comercial, a nova empreitada de Albarn resultou em um álbum de estranha beleza, quase contraditório, onde baladas tem uma pulsação dançante e a melancolia se expressa através de melodias pops

Para tirar suas próprias conclusões:

Myspace: www.myspace.com/thegoodthabadandthequeen
Site: www.thegoodthebadandthequeen.com
Clipe: www.youtube.com/watch?v=eBEqBsgz7aQ














ALBUM INFO:

1. History Song
2. 80's Life
3. Northern Whale
4. Kingdom Of Doom
5. Herculean
6. Behind The Sun
7. The Bunting Song
8. Nature Springs
9. A Soldier's Tale
10. Three Changes
11. Green Fields
12. The Good, The Bad & The Queen

Data de Lançamento: 22 de Janeira de 2007
Produção: Danger Mouse
Label: Honest Jon's / Parlophone / Virgin Records


As coisas começam assim...


Grata surpresa de uma manhã de segunda-feira. Do nada, afinal eu estava apenas verificando e limpando os eventos já idos lá da seção destinada a eles, na comunidade INMWT no Orkut, quando me deparei, entre eles, com seguinte convite:

Nascido no Líbano, Mika é a Revelação de 2007!
http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=27187566

Acessei o link, entrei ali na comunidade pra saber “afinal, quem é esse tal Mika?”. E a descrição tentou me dizer que ele está na onda.

A todos que ouviram, dançaram e cantaram com essa música e esse CD!
Primeiro lugar na BBC em 21 de Janeiro!
Site oficial: http://www.mikasounds.com
Clipe: http://www.youtube.com/watch?v=uzA0nG_PurQ

Fui ver o clipe e pronto!


Mika



Aqui estou escrevendo a respeito de alguém, cuja música vai grudar em seus ouvidos sim, nem tente resistir ou fingir que não. Eis “Grace Kelly”.

O que primeiro tenho a dizer é: aproveite enquanto ela é uma novidade a teus ouvidos. Pois talvez (mero palpite preventivo) seja uma daquelas canções que, de tanto executadas por aí e adorada mundo afora e por todos, logo se torna enjoativa e tu tenderá a não agüentá-la mais. Talvez isso aconteça por ela não ser tão boa quanto soa e a repercussão que causa, porém isso não a desprestigia agora. Nesse momento, ouça sem preconceito ou alguma intenção, ela é cativante sim, não tenha dúvidas.

Pois bem, tendo ouvido Grace Kelly, talvez, como eu, já no meio da canção veio à tua cabeça os seguintes nomes: Freddie Mercury (Queen), Barry Gibb (Bee Gees), Jake Shears (Scissor Sisters), até Jay Kay (Jamiroquai) e por aí indo. Nada original pensar isso, pois uma passeada net afora tu encontra uma galera que pensou o mesmo.

Isso é ruim pra quem faz a comparação tentando taxar o garoto tentando lhe aplicar um rótulo ou menosprezar seu trabalho como mera cópia. Digo isso porque tenho certeza que detratores já devem existir indo por esse caminho contra ele, mesmo porque na própria música em questão a similaridade com o vocalista do Queen (em Bohemian Rapsody, por exemplo, na paradinha dos 1:50 em diante principalmente) é bem grande. Isso gera revolta e adoração, uma pena que a revolta seja mais comum.

Mas, enfim, o assunto nem é esse, pois é muito cedo pra apreciar um novo trabalho sob tal viés, o que faz enxergá-lo menos em si mesmo, e equívoco adiantar-se à própria obra do rapaz. Por outro lado, isso tudo é ótimo pra ele porque se são tão óbvias assim as referências, quer dizer que ele já começa bem. Como sua carreira apenas se inicia, é esperar pra ver em suas canções a personalidade e talentos necessários para seu nome ser colocado ao lado daqueles ali, acima. Portanto, vamos às músicas e fiquemos atentos ao garoto, que tem tudo pra estourar em 2007 e que, não por acaso, compõe belas canções.

“I grew up listening to every thing from Joan Baez and Dylan, to Serge Gainsbourg and Flamenco. My musical tastes have become more eclectic as I’ve got older, but I'm always going back to great artist songwriters, people who make great records to their own vision. Prince, Harry Nillson, Elton John, even Michael Jackson. These people make amazing pop records that couldn’t be performed by anybody else and that’s what I always wanted to do.”

Uma pesquisa rápida e tu vai descobrir que ele viajou do Líbano para Paris e depois a Londres. Estudou música no Royal College of Music, fez um e outro trabalho comercial (entre eles, pra British Airways) e teve seu primeiro singleRelax, take it easy” adorado pela BBC.

Logo veio Grace Kelly pra que todos conhecessem Mika e, gostando ou não, fossem e sejam atingidos por mais um acontecimento pop que certamente não vai parar nessa única canção. Dia 8 de Fevereiro sai o álbum Life In Cartoon Motion, mas as músicas já estão por aí semeando admiradores e procurando fazer sua própria história.

Enjoy!


Grace Kelly” - Mika


Mika singing Grace Kelly on ‘Later with Jools Holland’


Myspace:
http://www.myspace.com/mikamyspace
Site: http://www.mikasounds.com/