quarta-feira, agosto 29

IN NEW MUSIC WE TRUST
"AO VIVO" apresenta...


MONNO (bh)
ROCKZ (rj)
SABONETES (Cwb)


dia 7 de Setembro
no Korova
em Curitiba


Em breve, todas as infos.
Conheça as bandas e prestigie!

(monno foi destaque na última Rolling Stone)

monno
(release)


Enquanto tu lê, vá ouvindo...



Para evitar a inércia, nada melhor do que uma balançada, um bom safanão que espante o tédio. É esse o efeito das músicas da banda mineira monno (assim mesmo, com letra minúscula) em ouvidos atentos à nova safra do rock brasileiro. Bruno Miari (voz e guitarra), Coelho (guitarra), Euler (baixo) e Koala (bateria) têm uma característica preciosa: senso de URGÊNCIA (assim mesmo, com letra maiúscula), tanto para as melodias quanto para a nascente carreira do monno.

As sete canções do EP de estréia do quarteto, lançado no segundo semestre de 2005, se espalharam dos quartos dos caras para centenas de computadores através do Tramavirtual e do Myspace do monno e já têm uma oitava companheira. A faixa “Agora”, está disponível no www.monno.com.br.

As oito filhas já viajam sem parar com os pais. No segundo semestre, o monno passou pelos “festivais indies” Calango, em Cuiabá, Laboratório Pop, no Rio de Janeiro, Gig Rock, em Porto Alegre, Bananada, em Goiânia e até pelo “festival mega” Pop Rock Brasil, em Belo Horizonte. Eles também já deram as caras na telinha em programas como o Alto Falante e Atitude.com.

Para não deixar de lado as boas referências locais: o monno abriu o show de lançamento do último disco do Skank no Tom Brasil, em São Paulo, e gravou seu primeiro clipe, da música “#1”, com Léo Ferreira e Conrado Almada, diretor de dois ótimos clipes do Pato Fu, “Não mais” e “O que é isso?”.

Se o tal “novo rock brasileiro” é realmente um rótulo aplicável, o monno está entre os ingredientes mais ativos do produto, junto com companheiros de palco como os cariocas do Moptop ou os sulistas do Superguidis. Mas a urgência aqui é muito mais uma necessidade do corpo do que um objetivo de mercado. Até porque, “o que é real além da impressão do que se sente?”, pergunta Bruno em “Silêncio”.

Mais divertido do que rotular é ouvir canções como “A falta” ou “Lugar algum”. Os acordes dissonantes e velozes batidas provocam uma saudável inquietude, uma vontade de apagar a luz, acender um cigarro e ir ver a noite na rua. Talvez isso seja uma impressão boba, alguma obsessão despertada pelas guitarras altas. Mas de alguma forma a impressão pode fazer sentido: o monno esta aí e você precisa fazer alguma coisa a respeito.

Rodrigo Ortega


Clipe de "#1"






"A Falta"
Ao Vivo
, no Festival Bananada (GO)