segunda-feira, janeiro 30

DIGITAL ROCK
Sábado 04/02





















(clique na imagem pra ampliar)

quinta-feira, janeiro 26

FRANZ FERDINAND
Circo Voador 23/02
Começou hoje a venda dos ingressos para o show do Rio

FRANZ FERDINAND
Em única e histórica apresentação

Serviço:
Quinta - 23 de Fevereiro22h - abertura dos portões
Classificação: 18 anos
Venda de ingressos: a partir de quinta, 26/01
R$100 - Inteiro
R$ 50 - Estudantes: somente no Circo Voador

_________________________
Pontos-de-venda antecipados:

Vendas online: http://www.ingresso.com.br (*)
Circo Voador: das 12 às 18h
Postos BR: (*)
Flamengo - Av. Rui Barbosa, s/n
Tijuca - Rua Uruguai, 48
Barra - Av. das Américas, 3757
Modern Sound: (*)
Copacabana - Rua Barata Ribeiro, 502
(*) Taxa de conveniência: 15%

Pagamento somente em dinheiro.

A compra através do site www.ingresso.com.br poderá ser feita com cartão de crédito ou débito e o ingresso retirado na bilheteria do Circo Voador no dia do show.

ATENÇÃO, ESTUDANTES!
1 ) Os ingressos de estudante são pessoais e intransferíveis. O nome do comprador será anotado no verso do ingresso no ato da compra.
2 ) As carteirinhas devem ser apresentadas na aquisição do ingresso e na entrada do evento.
3 ) Ingressos de estudante só serão vendidos ao próprio (um ingresso por pessoa) sob apresentação de carteirinha com foto e prazo de validade. Carteirinhas sem validade poderão ser substituídas por boleto bancário (do último semestre/2005), RID ou declaração da escola (também devidamente datada).
4 ) Carteiras de escolas e Universidades Públicas, como UFRJ e UFF, só serão aceitas devidamente carimbadas pela Instituição.

http://www.circovoador.com.br

terça-feira, janeiro 24


SÁBADO 28 de janeiro 2006
WONKA BAR
.
Rocknoir
especial
ROCK DE GRAVATA
.
MARCO
franz ferdinand : maximo park : we are scientists : cansei de ser sexy : yeah yeah yeahs : the others : the paddingtons : elle milano : the sunshine underground : strokes : libertines : the subways : caesars park : interpol : babyshambles : dogs
.
BERNARDO
elle milano : le tigre : bravery : arcade fire : maximo park : white rose movement : the departure : the von bondies : arctic monkeys : clor : of montreal : we are scientists : muse : the killers : radio 4 : the dresden dolls : yeah yeah yeahs : louis XIV : weezer
.
CARNEIRO
the rakes : the holloways : negative for francis : the duels : dogs : patty winter´s show : juliette & the licks : 586 : eletronicat : feeders : cherubs : the walkup : arctic monkeys
: the faint : test-icicle : sunshine underground : ok go : the veras : pink grease
.
entrada free ate 0h, após R$6
.
Wonka Bar : Trajano Reis, 326
fones 3026 62 72 : 3014 6252
9142 0810 : 9164 9114

segunda-feira, janeiro 23

Riffs & Beats - 3ª Edição














(clique na imagem pra vê-la ampliada)

sexta-feira, janeiro 20

CONFIRMADO !!!

"OBA. FRANZ FERDINAND SOLO, NO RIO


Outro campeão de audiência na minha caixa postal é o e-mail pedindo pelo amor de Deus para ter o show extra do Franz Ferdinand aqui no Brasil, sem o U2, sem ser estádio. A tal apresentação 'decente' do Franz Ferdinand vai acontecer sim, mas apenas no Rio de Janeiro. E nem mais depende de esgotamento dos ingressos do segundo show do U2. Está confirmadaço para o Circo Voador, na quinta, 23 de fevereiro. O show do ano no Brasil? Acho que sim..."

Saiu agorinha, na
Pensata, do Lúcio Ribeiro. ALLright!!!

quinta-feira, janeiro 19

Show extra do Franz Ferdinand, no Brasil

Vocês já devem saber da petição virtual que está rolando, para que o Franz ("Ferdinad", uts!) faça um show extra aqui no Brasil, não apenas abrindo para o U2 (afinal, esse show será menor e os ingressos pra ver U2 se esgotam em poucas horas. A segunda leva sai em breve), certo? Se não está sabendo, então assina lá:
http://www.petitiononline.com/ff06/petition.html. No mínimo, não custa.

Aliás, quem quiser ir além, rola enviar email pra gravadora (info@dominorecordco.com) ou pra eles no Myspace (http://www.myspace.com/franzferdinand - tu tem que ter um Teuspace lá pra poder fazer isso). Não vale ser comportado, tem de escrever tipo fã histérica espremida na grade. Afinal, quem viu o show diz que é sensacional (total produzido e tal, claro, aquelas coisas... afinal, eles já estão grandinhos).

Eeeee, vim aqui também pra dizer que acabou de sair uma matéria na Folha Online, na qual o jornalista Thiago Ney alimenta ainda mais essa nossa esperançazinha. Saca só: "Ney ainda chamou a atenção para um show extra do grupo Franz Ferdinand, que poderá acontecer em São Paulo ou no Rio de Janeiro." Tá!, sei que é pouco quase nada, mas como fãs histéricas que somos, a gente sai gritando.


E a especulação continua...

http://www.franzferdinand.co.uk/
http://www.franzferdinand.tv

sábado, janeiro 14

Caderno G - SÁBADO, 14 de janeiro de 2006

Público variado se reveza entre os diversos bares do circuito alternativo curitibano
EM BUSCA DO SOM IDEAL

Foi-se o tempo em que fãs de rock eram roqueiros e ponto. Basta dar uma olhada na programação dos bares locais que se dedicam ao gênero. Há os mais tradicionais, que contam com shows de bandas cover de formações clássicas. Também existem os undergrounds, pequenos espaços destinados a apresentações de grupos de música própria, de estilos como punk, hardcore e heavy metal, entre outros. Os dois exemplos reúnem um público distinto e fiel, que condiciona a programação de seus fins de semana de acordo com o calendário dos redutos que costumam freqüentar.Porém, talvez nenhuma subdivisão da “tribo” roqueira encontre tantas opções atualmente como os ouvintes do chamado rock alternativo, independente, também conhecido como indie rock ou “novo rock” – como prefere a geração pós-Strokes. Nos últimos dois anos, a cidade vem experimentando um verdadeiro boom de bares que destinam suas programações a esse público, cuja principal exigência no momento de escolher aonde ir no fim de semana é: o que vai tocar?

Veteranos da cena alternativa local, os arquitetos Eduardo Pinha e Márcia Bley, ambos com 29 anos e sócios em uma empresa de arquitetura, acompanham há mais de uma década as mudanças e o crescimento do circuito de bares destinados aos fãs dos sons independentes. Márcia, por exemplo, iniciou sua vida noturna freqüentando os já extintos Joey, Jail e Circus. Já Eduardo era um dos clientes assíduos do também finado Dromedário. As escolhas de ambos, desde o início, estão relacionadas a um único e exclusivo elemento: a trilha sonora. “A música é a questão fundamental. As pessoas vão aos lugares que tocam o que elas gostam de ouvir e que não escutariam em outros locais”, analisa Márcia. “Mais do que ser fiéis aos bares, as pessoas são fiéis à música”, completa Pinha.E é a partir deste ponto de vista que a dupla encara o rápido desenvolvimento da cena curitibana de bares alternativos. Hoje, além do já veterano James, inaugurado há sete anos, existe quase uma dúzia de espaços em que se reveza o público indie – entre eles os bares Korova, Retrô, VU, Chinaski, Wonka, Lola Café e Iggy Rock. “Sempre fui de freqüentar os mesmos lugares e não variar muito. Quando o Dromedário fechou as portas, em 2000, passei a ir só no James. Mas, no ano passado, começaram a aparecer concorrentes de peso nesse circuito”, explica Pinha.Com tantas opções, Márcia e Eduardo buscam aproveitar o melhor de cada local, de acordo com seus gostos musicais. O que, aliás, já rendeu outra parceria à dupla – eles costumam discotecar juntos em algumas festas, além de manter, cada um, o seu fotolog, onde costumam postar imagens captadas durante as baladas. “Com o aumento do número de bares, começaram a aparecer diferenças nas programações de cada um”, conta o arquiteto.Um exemplo é o Wonka, inaugurado há alguns meses, que procura variar sua programação com atrações que vão desde a declamação de poesias à apresentação de grupos de jazz. O bar, dos mesmos proprietários do antigo Dromedário, vêm disputando pau a pau o público indie com o James Bar aos sábados, noite em que destina seu aparato sonoro a DJs de rock – que costumam tocar no mesmo James às quartas-feiras, na já tradicional festa semanal Quarta Rock.Outra transformação percebida por Eduardo e Márcia é a faixa-etária dos freqüentadores dos espaços da cena alternativa. Segundo a arquiteta, atualmente 80% das pessoas que hoje vão a esses bares assiduamente têm entre 20 e 25 anos. A dupla ainda ressalta a existência de uma geração ainda mais nova de indies, que encontram seu lugar ideal nas festas do núcleo independente In New Music We Trust, com DJs especializados nas mais recentes novidades da indústria alternativa mundial – lançadas depois dos Strokes, é claro! “Mas nós somos das antigas”, divertem-se os colegas de trabalho, baladas e picapes.

Juliana Girardi

sexta-feira, janeiro 13

Arctic Monkeys, Whatever People Say I Am, That's What I'm Not

Alexis Petridis
Friday January 13, 2006
The Guardian









In a few weeks' time, it seems likely that When the Sun Goes Down, the third single by Arctic Monkeys, will follow its predecessor straight to number one. The teenage quartet have become fixed in the national conscience with such speed that it's hard to react to this prospect with more than a shrug. In the past six months, the media have parroted the tale of their rise to stardom so often that there can be hardly anyone who is unaware of its salient points. The only surprise was that it didn't turn up in the Queen's Christmas speech: "At this time of yarh, one's thoughts turn to the Commonwealth, and also to Arctic Monkeys, who cultivated a fanbase by making MP3s available on the internet, and before they had even released a proper single, managed to sell ite London's Astoria."

And yet, ignore the hype and the idea of When the Sun Goes Down topping the charts appears a deeply improbable scenario: the biggest-selling single in Britain might soon be a witty, poignant song about prostitution in the Neepsend district of Sheffield, sung in a broad south Yorkshire accent. You don't need to be an expert in pop history to realise that this is a remarkable state of affairs.

Their debut album suggests there is plenty more that is remarkable about Arctic Monkeys. In recent years, British rock has sought to be all-inclusive, cravenly appealing to the widest audience possible. Oasis started the trend, hooking mums and dads with familiar-sounding riffs and "classic" influences, but it has reached its apotheosis with Coldplay, who write lyrics that deal only in the vaguest generalities, as if anything too specific might alienate potential record buyers. Over the course of Whatever People Say ..., you can hear the generation gap opening up again: good news if you think rock music should be an iconoclastic, progressive force, rather than a branch of the light entertainment industry.

Alex Turner can write lyrics that induce a universal shudder of recognition: Britain's male population may grimace as one at the simmering domestic row depicted in Mardy Bum ("You're all argumentative, and you've got the face on"). For the most part, however, anyone over 30 who finds themselves reflected in Turner's stories of alcopop-fuelled punch-ups and drunken romantic lunges in indie clubs should consider turning the album off and having a long, quiet think about where their life is heading.

Meanwhile, Arctic Monkeys' sound is based entirely on music from the past five years. The laconic, distorted vocals bear the influence of the Strokes. The choppy punk-funk guitars have been filtered through Franz Ferdinand, the frantic rhythms and dashes of ska come via the Libertines. Turner's refusal to tone down his dialect probably wouldn't have happened without the Wearside-accented Futureheads. Thrillingly, their music doesn't sound apologetic for not knowing the intricacies of rock history, nor does it sound wistful for a rose-tinted past its makers were too young to experience. Instead, Arctic Monkeys bundle their influences together with such compelling urgency and snotty confidence that they sound like a kind of culmination: the band all the aforementioned bands have been leading up to.

You could argue that, musically, there's nothing genuinely new here. But you'd be hard-pushed to convince anyone that Whatever People Say ... is not possessed of a unique character, thanks to Turner, who comes equipped with a brave, unflinching eye for detail (in Red Light Indicates Doors Are Secured, a taxi queue erupts into violence amid anti-Catholic invective), a spring-loaded wit (Fake Tales of San Francisco advises hipsters to "gerroff the bandwagon, put down the 'andbook") and a panoply of verbal tics that are, as he would put it, proper Yorkshire: the words "reet", "summat" and "'owt" have never appeared in such profusion outside of the Woolpack.

He's also capable of more than one-liners. A Certain Romance is an insightful, oddly moving dissection of the chav phenomenon. It keeps spitting bile at a culture where "there's only music so there's new ringtones", then retracting it a few lines later - "of course, it's all OK to carry on that way" - as if the narrator is torn between contempt and class solidarity. Eventually, the latter wins out: "Over there, there's friends of mine, what can I say, I've known them for a long time," he sings. "You just cannot get angry in the same way." It certainly beats guffawing at chavscum.com.

At moments like that, Whatever People Say ... defies you not to join in the general excitement, but it's worth sounding a note of caution. We have been here before, a decade ago: critics and public united behind some cocky, working-class northern lads who seemed to tower effortlessly over their competition. The spectre of Oasis lurks around Arctic Monkeys, proof that even the most promising beginnings can turn into a dreary, reactionary bore. For now, however, they look and sound unstoppable.